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Sinop pode virar principal pólo exportador de MT, diz Cecomex

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Inserida no ranking das maiores exportadoras de Mato Grosso, com volume destinado ao mercado internacional entre janeiro a agosto na casa dos US$61,8 milhões, Sinop caminha rumo a uma trajetória promissora para ampliar suas negociações com os diferentes países e blocos econômicos, em um cenário de médio a longo prazo. A avaliação é do coordenador do Centro de Excelência em Comércio Exterior em Mato Grosso (Cecomex), Vitor Galesso.

Segundo ele, o município terá capacidade de incrementar seus negócios podendo tornar-se o principal pólo no Estado. Por outro lado, para que isto aconteça, são necessárias saídas que propiciem ao município condições favoráveis. Galesso é claro ao afirmar que entre elas a conclusão do asfaltamento da BR-163 ( de Guarantã a Santarém-PA- onde está o porto) a funcionar como importante rota de escoamento da produção de commodities, bem como outros produtos. “Há saídas como a BR-163, os projetos viários do Governo Federal no PAC como a hidrovia Teles Pires Tapajós, a ferrovia que irá de encontro a Transnordestina mudarão o perfil de Sinop. Quando isso acontecer, se tornará o pólo mais importante”, declarou, ao Só Notícias.

Entretanto, mesmo com projeções futuras para a maior cidade do Nortão e as barreiras a serem superadas, Vitor Galesso lembra que Sinop atualmente é considerada pólo exportador, assim como a região a qual está inserida geograficamente. No agronegócio, está localizada na maior faixa produtiva brasileira, pois congrega Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, entre outras cidades.

“Por ora, apesar de todas as barreiras, o núcleo urbano e os investimentos podem fazer Sinop ser considerada um pólo importante”, ressaltou. No acumulado de sete meses, Sinop conseguiu ampliar em 42,65% suas exportações, se comparado com mesmo período do ano passado. Desta forma, os negócios passaram de US$43,3 milhões para US$61,8 milhões.

O coordenador explica que empresários devem planejar suas ações, estudar as viabilidades e a logística. Não há, segundo ele, a necessidade de buscar entrada no comércio internacional de forma prematura. “Essa é a forma de pensar (com calma), planejamento, estudo logístico, das viabilidades”, ressaltou, lembrando ainda que o agronegócio continuará exercendo papel fundamental na participação das vendas.

Prova disto é que apenas de grãos de soja, mesmo triturados, foram mais de US$41,7 milhões negociados, sendo esta a maior participação sobre a fatia total, com 67,57%. “Mato Grosso é o Estado do agronegócio, mas temos que compreender isto em sua amplitude. O agronegócio envolve a agroindústria, e quando falamos nisto, continuaremos com as mesmas bases agrícola, mas falando do processo de transformação seguindo três linhas, as fibras, energia, alimentos. Temos na cadeia do agronegócio, mesmo que com todos os desdobramentos, todo o processo de desenvolvimento”, concluiu.

Rondonópolis concentra a maior participação dentre os municípios do Estado no mercado internacional. Até julho suas vendas somaram US$734,8 milhões. Lucas do Rio Verde absorveu a segunda maior fatia do mercado, com US$198,2 milhões. Sapezal, em terceiro, somou US$189,4 milhões. Sorriso, outros US$180,1 milhões. Campo Novo do Parecis, US146,8 milhões. Sinop ocupa a 13ª posição.

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