O aumento nas vendas de madeira para o mercado interno tem sido motivado principalmente pelas constantes variações da moeda norte-americana, capaz de ditar o ritmo das transações. Em pouco mais de dois anos e seis meses (3 de fevereiro de 2006 ao último dia 4) o Estado movimentou R$3,9 bilhões. Deste total, mais de R$2,1 bilhões de vendas com outros Estados. As exportações passaram de R$1,1 bilhão. Os números são da Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
Só Notícias apurou que Sinop liderou as comercializações realizadas até o presente momento, com mais de 16% sobre o volume total. Isto significa dizer que desde de fevereiro de 2006 negociou R$634,8 milhões. Com outros Estados fechou R$332,6 milhões em transações. As indústrias instaladas em Sinop exportaram pouco mais de R$230 milhões.
Aripuana manteve-se com a segunda maior fatia em volume de vendas com 8,6% do total, ao somar mais de R$336 milhões. Juína (7,8%), atingiu a casa dos R$305 milhões.
Colniza (6,6%), chegou a R$259,7 milhões. Alta Floresta (4,8%), bateu a casa dos R$186 milhões. Juara (4,6%), mais de R$181,5 milhões.
Outras cidades da região Norte aparecem no ranking onde estão inseridas as que mais movimentaram financeiramente. Marcelândia (4,1%), ultrapassou os R$161,5 milhões. Em Cláudia, os R$147,3 milhões representaram 3,8% da fatia geral. Feliz Natal (3,6%), chegou a R$141,1 milhões.
Cotriguaçú (2,8%) superou R$108,1 milhões e fechando a relação. Somando-se os percentuais das demais cidades mato-grossenses representam 37,1%. Dentre os principais produtos negociados pelo Estado e seus municípios estão a madeira serrada, cuja participação representou aproximadamente 20% do total. Madeira beneficiada (14,96%), madeira serrada (tábua) (10,76%), prancha (8,72%), entre outros, também estão inclusas na lista.