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Nortão: pesquisa em empresas apontará potencial econômico

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Mais de duas mil empresas na região Norte, que estão sob a área de abrangência da regional do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística devem ser visitadas por pesquisadores do órgão, que realizam, desde junho, a ‘Pesquisa Econômica’, cujo objetivo é traçar um perfil econômico detalhado da realidade dos diferentes segmentos ativos, nos últimos anos.

Dentre as principais características a serem levantadas estão o crescimento em cada um, retração, geração de empregos, demissões, faturamento, perdas, entre outros aspectos. Na relação dos analisados constam, por exemplo, a construção civil, comércio, indústrias, transportes, além de outros.

De acordo com o coordenador regional, Fernando Lombardi Gouveia Sampaio, em pelo menos 80% da 27 cidades inseridas na área de cobertura foram visitadas. Em Sinop, os trabalhos concentram-se em percorrer cerca de 656 estabelecimentos. “Destes, pelo menos 90% tiveram os dados levantados”, acrescentou o responsável.

Ele lembra ainda que a pesquisa é nacional e acontece simultaneamente em outros municípios e Estados, onde há empresas com Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). A previsão é que até dezembro todos os dados sejam compilados. A divulgação dos resultados será feita pelo IBGE, em data a ser confirmada.

PNAD
O atraso na coleta de informações para a ‘Pesquisa Econômica’ levou o IBGE a retardar, em pelo menos uma semana, o início da Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar, Pnad, definida para Sinop, Nova Monte Verde, Carlinda, Peixoto de Azevedo e Feliz Natal. Prevista para iniciar no último dia 14, começará somente a partir da próxima semana, explica Sampaio.

Entre as variáveis analisadas nela estão aspectos demográficos e sociais, educacionais, mão-de-obra, rendimento e espécie de domicílios. Na primeira ‘fase’, pesquisadores farão a listagem de casas nas respectivas cidades. Posteriormente, serão remetidos ao Rio de Janeiro, onde o órgão sorteará, em meados de setembro, as famílias a serem mapeadas pela pesquisa.

Conforme revela o IBGE, nas características demográficas e sociais estão sexo, cor, condição na unidade domiciliar, posição na família e no domicílio, número na família e data de nascimento dos moradores. Nas educacionais, a alfabetização, escolaridade (série e grau freqüentados) e nível de instrução das pessoas que não são estudantes (última série concluída e grau correspondente).

A mão-de-obra está divida. Para as pessoas de 10 anos de idade ou mais, analisará a condição de atividade. Para aquelas ocupadas, posição na ocupação no trabalho principal, horas normalmente trabalhadas por semana no serviço principal e nos outros, e se é contribuinte de instituto de previdência pelo trabalho. Aos desocupados, levantará sobre o tempo de procura de trabalho, atividade, posição na ocupação e motivo da saída, se recebeu fundo de garantia, e tempo de permanência em relação ao último trabalho remunerado;

No rendimento mensal, o recebido do trabalho principal e dos outros, aposentadoria, pensão, abono de permanência, aluguel e outros rendimentos. Já para habitação, subdivido em espécie de domicílio. Para os particulares permanentes; tipo, estrutura, abastecimento de água, esgotamento sanitário, uso de instalação sanitária, destino do lixo, iluminação elétrica, número de cômodos, condição de ocupação, aluguel ou prestação mensal, filtro de água, fogão, geladeira, rádio e televisão.

A publicação dos resultados deve ocorrer apenas nos próximos dois anos.

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