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Estado trabalha em parceria com os municípios no enfrentamento da hanseníase

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES) em parceria com o Ministério da Saúde (MS) e municípios mato-grossenses promovem durante o mês de julho, uma Campanha de Sensibilização “Saúde é bom saber!” tendo como foco a hanseníase.

Essa iniciativa visa informar a população sobre os sintomas, principais cuidados e formas de prevenir contra a doença. “Precisamos adequar as estratégias para levar mais informações sobre a hanseníase para a população em geral, alcançando assim melhores resultados com os pacientes. Além de atuar na prevenção e no diagnóstico, é de fundamental importância que as pessoas estejam informadas sobre a doença, para saberem como lidar em situações de um possível surgimento da doença”, declarou o coordenador do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, Cícero Fraga de Melo.

Para esta ação está programada a distribuição de panfletos, folders e materiais educativos explicando sobre o que é a hanseníase, como se transmite, como identificar os sintomas e sintomas e como fazer um tratamento adequado. Cícero Fraga disse que cada município ficou responsável em elaborar as campanhas de acordo com a realidade de cada região. “Essa parceria é fundamental para que a SES continue alcançando os melhores resultados, na busca de atingir a cura da doença preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) de 90% dos casos encontrados”, contou o coordenador.

O Estado também busca parcerias com a sociedade civil organizada, entidades filantrópicas e organizações não governamentais. “O trabalho realizado pela Pastoral da Saúde, da Igreja Católica, e a Dawn – Associação Alemã de Assistência aos Hansenianos e Tuberculosos tem sido significativo na contribuição da busca da cura da doença no Estado. São entidades que há muitos anos trabalham especificamente com a hanseníase e a parceria que o Estado tem com elas, torna indispensável o papel dessas organizações no combate à doença, ressaltando o esforço conjunto de todos os parceiros que, de uma forma direta ou indireta contribuem com o Estado na eliminação da doença”, disse o coordenador.

Para obter êxito nos serviços executados, o Estado propõe a realização de ações educativas e campanhas de sensibilização na orientação da população sobre a doença. “O diagnóstico precoce é a melhor alternativa além da busca constante de atingir o índice de cura preconizado pelo Ministério”, explicou ele. Todo este esforço tem como objetivo informar melhor os indivíduos para que sejam mais ativos na prevenção à doença. A SES trabalha na orientação das pessoas para que saibam como agir em caso de contaminação, além dos direitos e deveres de cada paciente.

Dados da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica da SES indicam que o Estado notificou até o momento desse ano, cerca de 869 casos. Em 2007 foram notificados um total aproximado de três mil novos casos de Hanseníase com 69% de cura. Fazendo um breve levantamento histórico, que vai de 2004 a 2006, indica que o número de casos de hanseníase que aparecem a cada ano vem sofrendo alterações. Em 2004 foram notificados 3.378 casos com 86,70% de cura. Já em 2005 foram 3.556, com cura de 81,76% dos casos e em 2006 esse número caiu para 3.169 casos com 82,96% de cura. De acordo com o Ministério da Saúde, a cada ano, o Brasil tem 47 mil novos casos da doença.

Um dos fatores de ocorrência da doença, em Mato Grosso, é o grande fluxo migratório característico da região Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país. São os Estados de grandes frentes de trabalho e que mais crescem no seu desenvolvimento econômico. “Diante desse fator Mato Grosso está preparado tecnicamente, operacionalmente e também com pessoal qualificado para o enfrentamento dessa doença”, esclareceu Cícero Fraga.

A hanseníase, por ser uma doença crônica, de período de incubação que leva de 3 a 10 anos para manifestar os primeiros sinais, possui características que dificultam o seu enfrentamento exigindo, do gestor da Saúde, esforço redobrado e persistência para conseguir a sua erradicação. Porém com todas as ações que o Estado adotou e desenvolve a meta é eliminar a doença como problema de saúde pública até o ano de 2010. “Após essa data o Estado passará somente a controlar a doença, deixando de ser uma endemia”, finalizou.

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