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A poucos meses de iniciarem safra, produtores ainda vendem soja no Nortão

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As altas dos mercados internacionais continuam influenciando o valor da soja mato-grossense e possibilitado boas vendas para os produtores que ainda dispõem da oleaginosa. Em algumas cidades, agricultores que não comercializaram toda a produção por meio de contratos pré-fixados, fecham os últimos negócios antes de iniciarem a próxima safra.

Em Nova Mutum, onde foram destinados à cultura cerca de 330 mil hectares, com produção superior a um milhão de toneladas, o valor obtido nos últimos dias chega na casa dos R$45, conforme explica o secretário de Agricultura, Francisco Moraes.

“Temos informações que alguns (agricultores) com soja disponível estão negociando por R$45, um bom preço. Normalmente, é o que acontece”, declarou ao Só Notícias/Agronotícias. Na semana passada, conforme apurou o Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea), os valores pagos oscilaram entre as diferentes regiões do Estado.

Em Canarana, o preço variou entre R$48 a R$48,30 na quinta-feira. Na região de Diamantino, manteve-se em torno de R$46,50. Sapezal não registrou muita movimentação. Em Campo Novo do Parecis, algumas compras foram efetivas com o produto valendo entre R$46 a R$46,50. A região de Campo Verde teve a maior movimentação, com R$48,80 a R$49 e, em Primavera do Leste, a saca chegou a cotada até R$49,30. Em Rondonópolis, R$50.

Para o consultor de mercado de uma corretora, Antônio Tonietto da Silva, apesar dos preços, o maior desembolso pelos agricultores para a produção não podem ser deixados de lado, o que influencia diretamente no rendimento do produtor mato-grossense.

“Houve uma queda de mercado nesta segunda e terça-feiras, mas os preços voltaram a reagir agora. Se for comparar com o valor do adubo que estão adquirindo para a próxima safra, é insuficiente (para margem de lucro). O produtor hoje, com R$45 está salvando a produção”, ponderou.

Tonietto diz que a tendência de mercado é o valor da oleaginosa subir ano que vem, motivado principalmente pelo crescimento da demanda mundial. “Ano que vem tudo indica que o preço aumentará, porque o consumo será maior. Tudo se encaminha para que o produtor consiga vender soja disponível, a R$60 a R$65”, concluiu.

No mercado internacional, de acordo com o Imea, a soja bateu recordes durante toda a semana, chegando até a contrariar as expectativas de baixa dos traders, que esperavam liquidação de posição para tirar lucros na véspera do feriado americano, quinta-feira. O contrato de julho fechou com 12 1⁄4 centavos de dólar de alta, à $16,68/bu e novembro, um centavo maior à $16,29. O contrato spot, julho, chegou a alcançar $16.63 no eletrônico, mesmo dia. Comparado com o ano passado o contrato de julho está 95% mais valorizado.

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