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Pagot orienta empresários de Mato Grosso sobre logística de exportações

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As questões político-administrativas tanto do Brasil quanto da Bolívia como do Peru foram os principais entraves para as oportunidades de negócios entre Mato Grosso e os países andinos, conforme lembrou o diretor-geral do Departamento Nacional der Infra-estrutura do Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, durante participação no segundo painel do Seminário Internacional Oportunidades e Negócios, hoje, em Cuiabá.

Pagot, que na ocasião proferiu a palestra “Oportunidades da Nova Logística do Cone – Sul”, comentou que nos últimos anos, Mato Grosso tem feito um esforço grande para se aproximar da Bolívia e do Peru com objetivo nas relações de Turismo e Cultura, mas com resultados pífios. Um exemplo, lembrou, é o estradeiro internacional (Bolívia, Peru e Chile) promovido pelo Governo do Estado em 2005, que resultou num cronograma de ações que avançaram pouco devido a circunstâncias burocráticas das nações.

Mas, segundo ele, o Estado começa a avançar nessas questões e que o caminho é esse que o Sebrae, em parceria com o Governo de Mato Grosso, está apontando a partir deste evento. “Esse caminho de aproximação é feita com roda de negócios, seminários, caravanas culturais e turísticas, aalém da proximação das universidades”, acrescentou, destacando que são ações como essas que ajudam nas relações comerciais.

Além da organização de um programa de trabalho, roda de negócios, participações culturais e caravanas de integração, Pagot sugeriu aos participantes a união de forças e a mandar os resultados desses seminários ao Ministério das Relações Exteriores demonstrando o que efetivamente foi discutido, quais são as necessidades, quais as oportunidades que nós estamos perdendo, o por quê que não estamos conseguindo nem realizar um vôo internacional entre Cuiabá e Santa Cruz de La Sierra (Bolívia).

O Sistema Multimoldal brasileiro também está avançando com três grandes ramais, que podem fortalecer ainda mais essas relações. O diretor-geral do Dnit revelou que algumas rodovias entre Brasil-Peru estão sendo implantadas, e também um complexo de rodovias na região norte da Bolívia, saindo de Rondônia por Guajaramirim chegando a La Paz; Cuiabá a 2,5 mil km do pacifico por meio San Mathias – Santa Cruz (saindo de Cáceres) e a rodovia de Santa Cruz para Corumbá (MS).

A nova rede ferroviária, que começa a ser implantada no Brasil, também permitirá a integração com esses países andinos. “Existe um plano federal para melhorar a malha rodoviária e integrar a malha ferroviária a esses países”, contou Pagot, revelando ainda a intenção de retomada da navegação do país com o Peru. “Essa modificação do governo brasileiro especificamente com relação à Bolívia e Peru vai produzir bons resultados”, avaliou.

O diretor-geral do Dnit sugeriu ainda à Federação das Indústrias e Empresas de Mato Grosso (Fiemt) o estabelecimento da Câmara Comum de Comércio Exterior. Segundo ele, existem grandes oportunidades, mas que deverão ser construídas, que Mato Grosso tem muito para ensinar e muito a aprender. Disse também que para essas relações se fortalecerem o Estado, bem como os países envolvidos, precisam ter conhecimento um do outro, viajar, participar de feiras, de organizar roteiros que priorizem isso.

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