Após um mês de discussões os sindicatos patronal e dos trabalhadores das indústrias madeireiras de municípios do extremo Norte, acertaram o reajuste salarial para os cerca de dois mil funcionários, atuantes em Alta Floresta, Paranaíta, Carlinda, Apiacás, Nova Monte Verde e Nova Bandeirantes. Durante reunião realizada ontem, mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), foi definido o percentual de 9,7% para os que ganham o piso.
Desta forma, aqueles inseridos no nível 1, como braçais, receberão R$470. Ao nível 2 (auxiliar de operadores), R$500. Ao 3, dos operadores de máquinas, R$590. Motoristas, no nível 4, ganharão R$620. Para o 5, com operadores de caldeira, R$620.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Indústrias Madeireiras de Alta Floresta e região (Sintaf), Antônio Carlos Cândido Silva, outros pontos foram acertados para estes últimos operados, como a diminuição da carga horária para seis horas. “Por conta da profissão, ela requer atenção aparente. Muitos deles não tinham nem horário de almoço e faziam uma jornada ininterrupta”, declarou, ao Só Notícias.
O segundo reajuste ficou definido sendo destinado aos que recebiam acima do piso, e terão seus salários aumentados 6,5%, como gerentes, encarregados, dentre outros. Silva explica que algumas empresas já adotavam a política de pagar os trabalhadores dos diferentes níveis com salários superiores ao piso.
“Conseguimos algumas conquistas, estas tão importante quanto a finaceira. Entre elas, a complementação do auxilio doença, com relação aos salários de até 12 meses de afastamento, que empresas a partir de 15 empregados tenham Comissão Interna de Prevenção a Acidentes até 30 de abril de 2010. Ficou pré-acertado que no ano que vem os pisos salariais serão reajustados com índice de reajuste do salário mínimo”, acrescentou o sindicalista.