A madeira ainda tem sido o principal carro chefe para a economia de muitas cidades de Mato Grosso, inclusive as da região Norte, onde está concentrado o maior pólo industrial do segmento. Os números do governo federal demonstram a importância do setor. Entre 8 de março de 2006 ao último dia 5, somente para extração e comércio de toras, o Estado movimentou mais de R$267 milhões. O volume transportado, em metros cúbicos equivale a 6.744.937,08. Em cargas, significa 178.879 mil.
Juara (300km de Sinop) lidera a relação com o maior número de guias emitidas para o desenvolvimento da atividade (25.768 mil). O montante comercializado no período ultrapassou R$32 milhões. No município, mais de 1.060.574,33 metros cúbicos foram transportados. O relatório não informa porém, o destino que a madeira recebeu.
Entre as variedades mais aproveitadas estiveram a sucupira, gerando R$403.558,17 mil. A peroba-fedida, acima de R$522 milhões. Outras também estão na lista, como amescla, angelin, paineira, marfim, marupá, itaúba, jatobá, peroba, e demais.
Colniza encabeça a segunda posição no volume de guias, com 8,3% do total. Aripuanã vem logo em seguida, com 6,1%. Nova Maringá com 6%. Santa Carmem 5,3%. Nesta última cidade, de acordo com a Sema, em valores, mais de R$18 milhões. Constam na lista madeiras como peroba, itaúba, angelin, cedrinho, cambará, e demais.
Das cidades com maior representativade ainda constam Nova Bandeirantes, responsável por 5,2% das emissões. União do Sul (4,8%), Juína (4,5%), Marcelândia (4,2%), Cláudia (3,6%), e outros (37,7%). Sinop está inclusa nesta última parcela, e movimentou pouco mais de R$6,7 milhões.