A Assembléia Nacional Unificada dos auditores fiscais da Receita Federal decidiu ontem, rejeitar a proposta apresentada pelo governo na última terça-feira, e manter a greve que a categoria iniciou há um mês. Os auditores fiscais querem equiparação de vencimentos com os delegados federais, o que elevaria o piso da categoria de R$ 10.155,52 para R$ 11.614,10 e o teto da carreira de R$ 13.382,26 para R$ 16.683,98.
Segundo a Federação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Fenafisp), a proposta do governo, intitulada “Grupo Fisco. Tabela Remuneratória. Progressão e Promoção”, consiste, basicamente, em uma tabela remuneratória, um sistema de avaliação para progressão e promoção, denominado “Sidec”, e um cronograma de implantação desta tabela.
De acordo com a Fenafisp, a categoria entendeu que a proposta não atende às suas reivindicações. Por isso, resolveu manter a greve em todo o país. A federação afirma que “os valores para inicial e teto do cargo são muito inferiores aos da tabela da categoria encaminhada como contraproposta e aos da tabela apresentada pelo próprio governo em fevereiro deste ano”.
A Assembléia Nacional Unificada aprovou a realização de ato público em Brasília, no próximo dia 24, às 10h, em frente ao Ministério do Planejamento, e, à tarde, visita ao Congresso Nacional, a partir das 14h30.