Mediante da abrangência e complexidade do zoneamento sócio-econômico e ambiental de Mato Grosso, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) reuniu prefeitos, vereadores e parlamentares da Assembléia Legislativa do Estado para apresentar as propostas que foram sugeridas ao governo estadual, e que devem ser agregadas ao projeto. “Conforme o tempo vai passando novas necessidades vão surgindo e com isso, é preciso fazer um novo reajuste”, afirmou o presidente Rui Prado, lembrando que as propostas das entidades estão sendo analisadas.
Durante o encontro o parlamentar Dilceu Dal’Bosco, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa, garantiu defender as áreas abertas sem perder o direito previsto na lei. “Quando o projeto retornar a ‘casa’ nós vamos verificar os ajustes que foram feitos e os reflexos que podem causar, em seguida passaremos para a apreciação”, disse Dal’Bosco. Buscando alternativa para os passivos ambientais do estado,
O Zoneamento Sócio-econômico e Ambiental de Mato Grosso, está em discussão desde 1996 e, nestes 12 anos, ainda não há um consenso sobre o assunto. No ano passado, o governador Blairo Maggi retomou a revisão do documento. No final de março, promoveu um fórum com 47 entidades representativas.
No encontro, a Famato sugeriu alguns ajustes, dentre eles, a ampliação das áreas consolidadas; a retirada da unidade de conservação de uma área de calcário, na região de Nobres; revisão tecnológica qüinqüenal e, em caso de restrição, abrir precedente para passivo de transição entre outras sugestões.