A inflação pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) – usado para reajustar aluguéis – acelerou em março, após dois meses de queda, em razão sobretudo da maior alta dos alimentos no atacado, mas ficou abaixo do esperado pelo mercado.
Os preços estão sendo pressionados, sobretudo no atacado, pelos aumentos das cotações internacionais de metais e commodities. A taxa foi de 0,74%, ante 0,53% em fevereiro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) hoje.
O Índice de Preços por Atacado (IPA) subiu 0,96% neste mês, ante avanço de 0,64% em fevereiro. O IPA agrícola acelerou a alta para 1,16% em março, contra 0,23% no mês passado. O IPA industrial subiu 0,88%, ligeiramente acima da taxa de 0,80% de fevereiro.
As principais variações positivas individuais de preços no atacado foram de tomate, ovos, minério de ferro, adubos e fertilzantes compostos e soja em grão.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou 0,19%, abaixo da variação positiva de 0,26% no mês anterior.
No varejo, os custos de alimentação declinaram, em 0,02%, após subirem 0,21% no mês passado. Outro fator de alívio veio de educação, leitura e recreação, com avanço de 0,52% em março, ante elevação de 1,06% em fevereiro.
No varejo, as maiores quedas individuais de preços vieram de batata-inglesa, mamão papaia, maçã nacional, feijão carioquinha e alcatra.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,59%, depois da elevação de 0,43% em fevereiro.
No ano, o IGP-M acumula alta de 2,38% e nos últimos 12 meses, de 9,10%. O indicador de março mediu os preços entre 21 de fevereiro e 20 deste mês.