O dólar comercial é negociado a R$ 1,750 para venda, com decréscimo de 0,05%, nas primeiras operações registradas nesta quarta-feira. Ontem, a taxa de câmbio foi de R$ 1,751, em declínio de 0,39%.
Ontem, o mercado teve um momento de otimismo, com o anúncio do plano do governo americano para ajudar os devedores mais problemáticos do sistema bancário, numa tentativa de minorar as perdas dos bancos com a crise dos créditos “subprime” (de alto risco).
A agenda econômica fica bem mais pesada hoje. No front doméstico, o IBGE divulga o IPCA, índice oficial de preços, que registrou alta de 0,54% em janeiro, abaixo da taxa de 0,74% verificada em dezembro.
Nas últimas duas semanas, o mercado se animou com a desaceleração dos indicadores de inflação, após o forte repique entre os meses de dezembro e janeiro. O IPCA revelado hoje será fundamental, portanto, para que analistas revejam as expectativas de uma “alta preventiva” dos juros –hoje em 11,25% ao ano– como projetado no início deste ano.
Os contratos futuros de juros, que refletem essas expectativas, recuaram pelo terceiro dia ontem.
Nos EUA, os investidores devem monitorar os novos números sobre a demanda por empréstimos hipotecários, o desempenho do setor varejista –um indicador fundamental sobre a saúde da economia–, e o boletim semanal sobre as reservas de petróleo e derivados.
E a temporada de balanços continua, tanto no Brasil quanto nos EUA: por aqui, o grupo Gerdau anuncia os resultados do quarto trimestre, enquanto lá fora o destaque fica por conta do balanço da fabricante de bebidas Coca-Cola.