Com menos de 15% de suas lavouras colhidas, produtores de Lucas do Rio Verde também começam se preocupar com o plantio do milho safrinha. A estimativa de manter a área cultivada no ano passado, de 160 mil hectares, pode não ser alcançada. É o que declarou a secretária de Agricultura, Luciane Copetti.
A preocupação é que, com este atraso na colheita, as chuvas não sejam suficientes para o desenvolvimento do milho e formação das espigas. “Teremos um período curto de chuvas, já que estimamos que o período chuvoso termine em abril”, detalhou.
Mas, o que sobra agora, faltou no início. Luciane argumenta também que, em muitas lavouras, houve atraso no plantio da soja, de até 30 dias, devido a falta de chuvas em novembro e dezembro. Outro entrave para que o setor invista na safrinha.
Ano passado, os luverdenses tiveram uma produtividade maior do milho, alcançando uma média de 70 a 75 sacas por hectare. Nos últimos anos, o município se manteve no ranking de maior produtor do grão do país.