Os produtores do assentamento 30 de novembro participaram de reunião hoje, na Secretaria Municipal de Educação, onde ficou definido que uma parte deles passará a vender hortifrutigranjeiros para a merenda escolar. Eles conheceram as exigências da lei, que prevê 30% da merenda escolar sejam originários da agricultura familiar, a qualidade dos produtos, prazos que devem ser cumpridos e os documentos para ser feita a negociação. Também ficou definido que os pequenos chacareiros fornecerão, no primeiro semestre, cenoura, batata doce e mandioca. No segundo semestre, outros produtos da lista da merenda escolar serão produzidos e comercializados ao poder público.
“A nossa proposta é para que os produtores organizem essa produção para poder ter uma produção em seqüência, sem prejudicar o forcimento da merenda escolar”, explicou a secretária de Agricultura, Luciane Copetti. Ela mencionou que há consumo de uma quantidade considerável de hortifruti. Só de banana, por exemplo, são de 3 a 4 mil quilos/mês. “Em se tratando de merenda escolar nós estamos falando 7 alunos que estão sendo alimentados diariamente e, portanto, necessitamos produzir muito. Esses produtores estão tendo a oportunidade de estar fornecendo isso, mas precisam se organizar”, completou.
O preço que será pago prefeita para os produtores é o mesmo praticado atualmente pelo mercado. Além de preservar a boa alimentação dos alunos, o poder público estará com isso, incentivando a agricultura familiar.