Aumentar as vendas na cadeia moveleira em até 30% pelos próximos três anos. Esta é a meta a ser implementada na região de Alta Floresta nas empresas vinculadas ao Arranjo Produtivo Local (APL) que abrange também Carlinda, Colíder, Terra Nova do Norte, Guarantã do Norte, Marcelândia e Nova Canaã do Norte. Ampliando a comercialização do produto o setor espera reflexos simultâneos no faturamento e clientes.
Representantes apostam na qualidade das produções para atingir uma parcela maior de consumidores. Segundo o presidente do Sindicato dos Moveleiros do Extremo Norte, Mauro Ferronato, empresários querem conquistar mais espaços no mercado do Centro-Oeste. Também, abastecer outras unidades da federação fora desta área de abrangência.
No próximo ano o APL atuará de maneira diferenciada na região de Alta Floresta. “A partir de 2010 as duas vertentes serão trabalhadas de forma distinta. Estávamos incentivando a produção seriada mas vimos que muitas empresas não aderiram”, declarou Ferronato, ao Só Notícias.
Segundo o sindicato, a maioria dos móveis que abastece o mercado mato-grossense origina-se de outros Estados. A categoria diz ser necessário reverter tal cenário. “Estamos morando na lagoa e perdendo para o sapo”, satirizou o presidente.
Neste segundo semestre as vendas do setor começaram a reagir motivado principalmente pela proximidade das festas de ano. Nos últimos anos o segmento apresentou evolução em diferentes vertentes, tais como nas vendas. Por meio de pesquisas, como a realizada pelo Sebrae junto ao Arranjo Produtivo Local (APL) Moveleiro, constatou-se crescimento do faturamento médio das empresas em cerca de 44% entre 2006 e 2007.
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas averiguou que o faturamento médio das empresas saltou de um R$5,4 milhões (R$5.471.700) a mais de R$7,8 milhões (R$7.884.200), entre 2006 e 2007.