O comércio de madeira, em pouco mais de três anos, pelas indústrias madeireiras mato-grossenses resultaram em R$ 5,9 bilhões em negócios. A maior parcela das vendas, equivalente a R$ 3,5 bilhões, foi de produtos que foram para clientes em outros Estados. Já para a exportação, mais de R$ 1,4 bilhão, e internamente, R$ 947,3 milhões, segundo aponta o relatório da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). O período de análise refere-se a 3 de fevereiro de 2006 ao último dia 21 deste mês.
Sinop, Aripuanã e Juína lideraram o ranking de participação estadual. As indústrias de Sinop venderam quase 15% de todo volume mato-grossense. Só Notícias apurou que as transações atingiram R$ 877,8 milhões sendo R$ 516,7 milhões de vendas feitas para clientes em diversos Estados; R$ 256,8 milhões são de negócios com o mercado externo e R$ 104,4 milhões para clientes em cidades mato-grossenses.
Aripuanã, por sua vez, concentrou 9% das vendas correspondente a R$ 532,3 milhões. Ao contrário da realidade estadual, a maior parcela das vendas foi para o mercado internacional; R$ 216,3 milhões. Para outros Estados, R$ 191,1 milhões e internamente, R$ 124,8 milhões.
O balanço do comércio de produtos de madeira da Sema mostra ainda que a fatia conquistada por Juína foi de 7,2%. Isto representa vendas na ordem de R$ 424,4 milhões. Os embarques para diferentes países e blocos econômicos foram de R$ 221,3 milhões.
Participação de vendas dos demais municípios: Colniza (6,8%), Juara (5,1%), Alta Floresta (4,7%), Marcelândia (4,1%), Cláudia (3,7%), Feliz Natal (3,6%), Cotriguaçú (3,1%). Quando somado o comércio realizado pelas demais cidades do Estado, atinge-se participação de 37,9%.