Os serviços de entrega de correspondências pelos Correios no Estado continuam normais, apesar da greve deflagrada pela categoria, em âmbito nacional, cobrando reajuste salarial de 41,03%, mais R$ 300 no piso, redução de jornada de trabalho e a contratação de mais servidores, por concurso. Em pelo 35 cidades da região Norte não houve interferência no ritmo de trabalho.
Só Notícias apurou que carteiros continuam entregando as correspondências normalmente. As encomendas de Sedex também estão chegando aos destinos finais. Em Sinop, maior cidade do Norte, 100% do contingente está exercendo suas funções normalmente.
A greve na empresa foi deflagrada na quarta-feira e, de acordo com o setor, já atingiu cerca de 80% dos servidores das áreas operacional a nível nacional. A proposta inicial dos Correios para assinatura do acordo, que foi rejeitada pelos trabalhadores, previa a reposição da inflação do período (4,5%) e aumento nos valores dos benefícios (vale-alimentação, vale cesta, auxílio-creche, entre outros), além da manutenção das principais vantagens concedidas pela ECT no acordo anterior.
A empresa argumenta que se fossem atendidas as reivindicações dos trabalhadores, apenas as cláusulas econômicas da pauta custariam aos Correios cerca de R$ 54 bilhões por ano, valor quase cinco vezes maior que toda a receita anual da empresa.
Nos grandes centros, por exemplo, os serviços de entrega rápida dos Correios – Sedex Hoje, Disque Coleta, Sedex 10 – continuam suspensos.