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Lucas: agricultura familiar e indústrias reavaliam contratos amanhã

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Representantes da agricultura familiar e indústrias de biodiesel se encontram amanhã, em Lucas do Rio Verde, para renegociar os contratos de fornecimento de matéria-prima para safra 2009/10. Hoje, as indústrias pagam pela soja, por exemplo, o preço de marcado mais R$ 1 por saca, “mas os agricultores querem um incentivo maior”, afirmou Leandro Finkler, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nova Mutum, que estará participando da reunião.
 
O grupo de trabalho que representa os interesses e regulamenta a participação da agricultura familiar dentro do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, foi criado em Nova Mutum no mês passado. Ele é formado por secretarias de agricultura, sindicatos, cooperativas e Empaer, de Claudia, Campo Novo do Parecis, Nova Mutum, Nova Ubiratan, Nova Guarita, São José do Rio Claro, Itanhangá, Ipiranga do Norte, Sinop, Sorriso, Tabaporã, Vera e Tapurah.
 
O programa implantado pelo Governo Federal tem por objetivo fomentar a participação dos pequenos produtores e beneficiar as indústrias com as vantagens competitivas do Selo Social da Agricultura Familiar. Na região já foram mapeados 1.346 agricultores familiares com potencial para participar. Destes, 704 já possuem contratos com alguma empresa, mas a meta é aumentar esse número.
 
As indústrias que adquirem da agricultura familiar (no caso de Mato Grosso representada por propriedades de até 100ha) 10% da oleaginosa, ganham um selo social que proporciona benefícios nos leilões de biodiesel realizados pela ANP. De acordo com o programa, em 2010, para manter o selo, 15% da oleaginosa precisará vir da agricultura familiar.
 
Devem participar do encontro representantes de cinco empresas tidas como núcleos de produção de biodiesel para a região: Barralcool (Barra do Bugres), Biopar (Nova Marilândia), ADM (com indústria localizada em Rondonópolis), Agrosoja (Sorriso) e Fiagril (Lucas do Rio Verde).

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