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Carga de trabalho em Mato Grosso caiu mais de 17% desde 1988

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Estudo divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a carga horária média de trabalho da população em Mato Grosso caiu 17,7% desde 1988, com o advento da nova Constituição Federal. Antes, era o Estado em que mais se trabalhava: 48,5 horas semanais. Hoje, segundo o levantamento, está em 39,9%.  A Constituição fixou a jornada máxima do trabalhador brasileiro em 44 horas semanais.
O estado que registrou a maior quantidade média de horas semanais foi São Paulo (41,9 horas), seguido por Santa Catarina (41,1 horas), Goiás (41 horas) e Distrito Federal (40,8 horas). O que registrou a menor jornada média de trabalho semanal em 2007 foi o Piauí (31,1 horas), seguido por Maranhão (35,1 horas), Acre (35,8 horas), Rondônia (36,6 horas) e Bahia (36,6 horas).

Segundo o Ipea, desde o final da década de 80 do século passado houve redução nas horas médias tradicionalmente trabalhadas pelo conjunto de pessoas ocupadas no Brasil. O país como um todo registrou no período estudado (de 1988 a 2007) diminuição em 10,7% na carga horária média semanal trabalhada pelos ocupados. Em resumo, a redução foi de 44,1 para 39,4 horas médias semanais de trabalho.

No mesmo período notou-se que a maior diminuição nas horas médias tradicionalmente trabalhadas por semana ocorreu no estado de Rondônia (21,7%), seguida pelos estados do Piauí (21,0%) e do Maranhão (20,6%). O estado com menor redução nas horas semanais médias de trabalho foi o Amapá (3,2%), seguido dos estados do Rio de Janeiro (4,6%), Distrito Federal (4,6%) e São Paulo (6,2%).

Atualmente, a jornada média de trabalho semanal das mulheres  é de 35,1 horas no Brasil. Essa quantidade é 17,6% inferior a do homem, que trabalha em média 42,6 horas, enquanto em 1988 era 16,7% menor. Também os pardos foram os ocupados que em 2007 registraram a maior jornada média semanal de trabalho (41 horas), uma vez que apresentaram a menor queda desde 1988 (-6,1%), ao contrário dos trabalhadores de cor/raça amarela (-11,9%), que registraram a menor carga horária média semanal de trabalho.

Por faixa etária, percebe-se que entre 1988 e 2007, os trabalhadores com mais de 55 anos de idade apresentaram maior redução no tempo médio de trabalho durante a semana (18,5%), enquanto o segmento entre 24 anos e 40 anos de idade teve a menor queda (-7,8%). Por isso, os trabalhadores de 24 a 40 anos lideraram, em 2007, a maior jornada média de trabalho por semana no Brasil (41,1 horas), tendo os ocupados com mais idade (acima de 55 anos) a menor jornada média de trabalho por semana (35,4 horas).

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