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Empresas reclamam de burocracia para aumentar linhas aéreas

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Um grupo formado por representantes do governo do Estado e da Associação Brasileira de Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar) irá a Brasília no próximo dia 4 de agosto para apresentar ao governo federal um novo plano para a expansão da malha aérea regional em Mato Grosso. Ele conterá desde reivindicações para melhorar a infraestrutura e a segurança dos aeroportos em várias cidades, até o pedido de retirada de entraves burocráticos tanto na concessão de incentivos fiscais, quanto na liberação do funcionamento de aeroportos pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). O assunto foi tratado hoje por diversas secretarias estaduais, Abetar, representantes da Anac, Infraero, de municípios e da bancada federal de Mato Grosso.

O secretário de Turismo, Yuri Bastos Jorge, disse que é preciso reforçar o número de voos comerciais visando a copa de 2014. Mato Grosso vai levar uma comitiva a Brasília para tratar da questão. “Vamos pedir que todos os nossos deputados federais e senadores estejam envolvidos nisso”, afirmou.

De acordo com o presidente da Abetar, Apostole Lazaro Chryssafidis, bem como para os diretores das empresas Cruiser, Trip e Passaredo, as companhias aéreas regionais têm lutado para sobreviver num mercado com altos custos, sobretudo em itens como combustível e ocupação de aeronaves.

Segundo as empresas, o desconto de 50% sobre o ICMS do combustível que o Governo de Mato Grosso oferece não tem se traduzido em ganho, dado o aumento do preço na bomba. “A nossa empresa passou por uma forte crise, por conta dos prejuízos”, disse Eduardo Busch, da Passaredo.

O representante da Secretaria de Fazenda (Sefaz), Laerte Santana, avisou às empresas que o Governo do Estado tem feito a sua parte, mas não tem controle sobre os valores cobrados pela Petrobras. Por outro lado, Paulo Almada, da Cruiser, explicou que as exigências da Anac quanto à operacionalização de aeroportos é mais um problema nessa equação. “O que trava o nosso desenvolvimento é o excesso de zelo”, disse ele.

Para o representante da Anac, José Carlos Cunha, porém, nenhum zelo é exagerado quando se trata da segurança dos passageiros. Ele citou inclusive o exemplo de aeroportos em Mato Grosso que não têm nem cerca para isolar a pista.

De acordo com a secretária adjunta de Turismo, Vanice Marques, o próprio fato de o governo ter conseguido reunir representantes de todos os setores da aviação já é um sinal de que os problemas podem ser resolvidos mais rapidamente. “Tem toda a lógica Mato Grosso, por sua localização, se transformar num verdadeiro centro brasileiro distribuidor de voos regionais”, afirmou.

Outro tema muito debatido na reunião foi a questão dos programas de combate a incêndios. Alguns municípios como Alta Floresta sofrem com a falta de caminhões de bombeiros e uma equipe para atuar nos aeroportos.

“Tendo em vista o grande numero de estranhos acidentes envolvendo aviões, é no mínimo preocupante a falta de bombeiros nos aeroportos”, comentou Maria Izaura, prefeita do município de Alta Floresta.

Para o prefeito de Pontes e Lacerda, Newton Miotto, cidades mato-grossenses em franco desenvolvimento também devem se unir para oferecer melhores condições às empresas. “Na região de Pontes e Lacerda há vários municípios que poderiam se beneficiar de linhas que passassem por nossa pista, que está sendo melhorada”, afirmou.

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