Municípios do extremo Norte de Mato Grosso têm apostado na consolidação de novas atividades econômicas para gerar renda e desenvolvimento. Uma delas é a exploração mineral e produção comunitária de artefatos de pedra para utilização em obras civis na região de Alta Floresta e Paranaíta. Uma cooperativa já foi criada para desenvolver o trabalho. A sede está localizada em Alta Floresta mas tem abrangência também nas cidades de Novo Mundo, Carlinda, Terra Nova do Norte, Apiacás.
A Cooperativa dos Extratores de Rocha Granítica de Alta Floresta (Coopergran) contará com o suporte técnico e jurídico do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Companhia Matogrossense de Mineração (Metamat) e agentes parceiros envolvidos nesse processo. No mês passado houve a celebração de um acordo de cooperação técnica entre o DNPM e a Prefeitura de Alta Floresta para fiscalização da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais.
“Na região, a maior parte do granito utilizado vem de fora e agora vamos conseguir extrair naqueles pontos identificados”, declarou a prefeita Maria Izaura, em entrevista ao Só Notícias. “É uma opção econômica principalmente para os pequenos porque cada um explorará na sua terra. Já havia a exploração mas ocorria de forma precária. Agora, haverá apoio”, acrescentou a gestora.
Há poucos meses, Alta Floresta sediou o seminário de extensionismo mineral pelo qual especialistas mostraram as condições de implementar a atividade mineradora em pequena escala como forma de gerar renda e emprego.