PUBLICIDADE

Empresas de MT exportam 32% a mais e volume é de US$ 1 bilhão

PUBLICIDADE

As exportações feitas pelas indústrias de Mato Grosso mês passado foram recordes. O balanço divulgado hoje pela Fiemt – Federação das Indústrias no Estado- aponta que as vendas passaram de R$ 1 bilhão. “Os números de Mato Grosso são fantásticos. Pela primeira vez na história, rompemos a barreira de um US$ 1 bilhão em um mês”, comemora o presidente em exercício, Jandir Milan. O volume de negócios feitos pelas empresas mato-grossenses é 32,8% superior ao apresentado no mesmo mês do ano passado, fato que contribuiu para um superávit acumulado na balança comercial de US$ 4,24 bilhões, 34% maior do que o registrado no mesmo período em 2008. “Somente o montante das exportações mato-grossenses de junho é praticamente igual ao valor exportado em todo o ano de 2000, fato que confirma o fantástico desempenho de inserção da economia estadual no mercado internacional, em menos de 10 anos”, afirma Milan. A tendência é continuar em crescimento. “Com as novas plantas industriais, que agregarão valor às carnes, grãos e outros importantes produtos de nossa pauta, conquistaremos maior produtividade e as empresas que aqui se instalam se tornarão mais competitivas”.

Mato Grosso responde, atualmente, por 29% do saldo comercial do país, de US$ 14,51 bilhões. O acumulado do primeiro semestre das vendas externas já soma US$ 4,6 bilhões, valor 20,7% maior do que no mesmo período de 2008. “Mato Grosso tem a maior taxa de crescimento e a única positiva dentre todos os Estados, exceto Tocantins e Piauí que participam com inexpressivos 0,3% das vendas externas nacionais”, comenta o assessor econômico da Fiemt, Carlos Vitor Timo. O Estado se mantém em sexto no ranking nacional dos maiores exportadores, respondendo por 6,6% do total das vendas do país, além de muito próximo do quinto colocado, o Rio de Janeiro, que exporta 6,8% do total.
 
A Ásia e a União Européia continuam sendo os principais compradores dos produtos estaduais e respondem, respectivamente, por 47% e 36% do total das vendas externas. A China, com 33% isoladamente, lidera o ranking, seguida da Holanda (10%), Espanha (6%) e Reino Unido (4%). “Quando tivermos as BR 163 e 158 viabilizadas, Mato Grosso dará um salto significativo nas vendas externas, aumentando ainda mais sua participação no mercado internacional”, avalia Milan.
 
As exportações de soja-grão e derivados totalizaram, até junho deste ano, US$ 3,67 bilhões, ouse já, aumento de 25,6% em relação ao mesmo período do ano passado. A oleaginosa responde por, aproximadamente, 80% do total das exportações estaduais. Mato Grosso respondeu, isoladamente, por 39% das exportações de soja-grão do Brasil, por 30% do farelo, por 24% do óleo de soja e por 14,5% de glicerina.
 
O valor exportado de soja-grão, de US$ 2,84 bilhões contra US$ 2,18 bilhões do ano passado, apresentou crescimento de 30% em valor e aumento ainda maior na quantidade física, de 42%, dado a queda de 8% no preço internacional do produto. A China, a Espanha e a Holanda, são os principais destinos das vendas de soja-grão, com 51%, 9% e 8%, respectivamente.
 
As vendas de farelo também se mantêm crescentes, com incrementos de 24,8% em valor e 24% em volume físico, já atingindo 1,91 milhões de toneladas. A Holanda e a Tailândia são os principais mercados para o produto, com 28% e 17%, respectivamente. O óleo de soja persiste em queda expressiva de 24% no faturamento, mesmo com aumento de 22,7% no volume embarcado, em função da queda de 38% no preço internacional do produto. A China e a França são os principais clientes, com 11% e 8% respectivamente.
 
As exportações de glicerina, subproduto da fabricação de biodiesel, continuam em crescimento expressivo em volume de embarques, porém registraram queda, também expressiva, no faturamento, dado a redução de 78% na cotação média internacional. A China é o principal destino, respondendo por 16% das vendas físicas. As vendas de lecitina voltaram a crescer, tanto em volume quanto em valor, em função do aumento de 49% no preço externo.
 
As exportações de carnes acumuladas até junho continuam com queda de 18% em valor e 3% em volume, por conta principalmente da carne bovina, que diminuiu em 28,8% e 13,2%, respectivamente, repetindo a redução nas vendas externas do país. As outras carnes, de frango e suína, ao contrário, registram aumentos tanto em valor quanto em volume. A carne de frango cresceu 16% em faturamento e 15,8% em volume, já a carne suína teve aumento de 11% em valor e 63,8% em quantum físico. 
 
A Rússia é o principal mercado da carne bovina e suína de Mato Grosso e responde por 32% e 80%, respectivamente. A carne de frango teve um número bem mais amplo de países importadores, com maior participação da Venezuela, isoladamente, com 53%. Mato Grosso respondeu por 13% do total exportado de carne bovina do país, por 3% da carne de frango e por 4,5% da carne suína. “Tais números mostram um desempenho ainda insipiente frente ao nosso imenso potencial de crescimento”, avalia o assessor econômico da Fiemt.
 
Milho, algodão, couro e minerais – As exportações desse grupo de produtos somadas apresentaram aumento de 53%, comparado com o mesmo período do ano passado. O milho mantém-se como o grande destaque, com aumentos de 139% em quantidade e 121% em valor, mesmo com a queda de 7,5% na cotação média do produto. O Irã, a Coreia do Sul e a Arábia Saudita são os principais mercados, com 17%, 8,%, 7%  respectivamente. “O milho safrinha deste ano surpreendeu a todos e a tendência é que o produto continue em ascensão”, afirma o presidente em exercício do Sistema Fiemt.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE