O poder público municipal de Alta Floresta e entidades começam a se mobilizar visando discutir a implantação de uma Zona de Processamento de Exportação. As conversas, ainda em estágio inicial, têm como finalidade apurar a viabilidade do projeto para o município, custos, entre outros aspectos. Em Sinop, as tratativas do mesmo assunto foram interrompidas, levando-se em conta a inviabilidade do projeto, baseado em fatores burocracia, custos com frete e demais.
De acordo com a secretária de Indústria e Comércio de Alta Floresta, Célia Castro, o Executivo tenta agendar uma reunião com o presidente da Associação Brasileira de ZPE’s, Helson Braga, para esclarecimentos sobre o assunto. “Não temos a informação do que é necessário. Se de alguma forma pudermos iniciar este trabalho vamos sim, mas depois da visita faremos a avaliação para dizer se é viável”, declarou, ao Só Notícias.
A secretária acrescenta não haver possibilidade de tratar das diretrizes para implantação de uma ZPE sem antes conhecer os aspectos favoráveis e contrários à zona de processamento. “Já levantamos alguns pontos e queremos tirar todas as dúvidas”, acrescentou Célia.
A criação de uma ZPE para Alta Floresta já havia sido mencionada no projeto do senador Jayme Campos, atualmente em tramitação no Senado.
Em Sinop, as diferentes entidades que vinham acompanhando as discussões apontaram, em abril, que o ‘balde de água fria’ às pretensões iniciais em se criar uma zona de processamento não representará retrocesso pois há o comprometimento dos representantes em estudar o novo cenário traçado e também em não descartar a idéia.