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Sinop coloca ZPE “na geladeira” e avalia criação de porto seco

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A reunião realizada ontem à noite, no Sindusmad, em Sinop, para tratar das discussões sobre a implantação da Zona de Processamento de Exportação, fomentando o desenvolvimento econômico regional, delineou novas diretrizes que os diferentes representantes dos sindicatos de classe, associações, poder público, sociedade civil prometem estudar. Entra em cena agora nova perspectiva: interromper as tratativas quanto a criação de uma ZPE, levando-se em conta os fatores que a tornam viável à região e investir na criação de um distrito industrial e um porto seco onde ficam armazenados produtos que serão vendidos para clientes no exterior e as empresas passam a ter mais agilidade no desembaraço aduaneiro e regimes especiais. A redução do tempo de espera é mais viável nos portos secos porque concentram menor volume de carga e as tarifas para despachos aduaneiros chegam a ser duas vezes menores que as cobradas pelos portos.

As explanações conduzidas pelo coordenador do Centro de Excelência em Comércio Exterior em Mato Grosso (Cecomex), Vitor Galesso, levaram a um novo consenso das partes, sendo a ZPE, de momento, não propícia.

“A ZPE, de momento, não é viável. Ele [Vitor] ponderou que é um investimento alto e o mais viável é fazer um distrito industrial e montar o porto seco porque seriam mais fáceis as construções. Para a zona tem que haver uma área com toda estrutura, fechada. No distrito não precisa nem ir para Brasília”, declarou, ao Só Notícias, o diretor da Associação Comercial Empresarial de Sinop (ACES), Mauro Muller.

Muller salienta que o ‘balde de água fria’ às pretensões iniciais em se criar uma zona de processamento não representará retrocesso pois há o comprometimento dos representantes em estudar o novo cenário traçado e também em não descartar a primeira idéia. “Não seria um retrocesso porque pela ZPE conseguimos unir a sociedade organizada com poder público. Foi sim uma duxa de água fria, mas colocamos pé no freio e vamos sentir a viabilidade destes estudos que serão feitos”, complenta Muller.

Os fatores burocracia, custos com frete e demais, na avaliação das entidades, também poderiam afetar o desenvolvimento da ZPE. “A economia que temos é a carne, o agronegócio, e já são isentos para exportação [mesmo se empresas dos nichos estiverem operando numa zona de processamento]”, salienta.

Entre as próximas análises a serem feitas estão, por exemplo, como o porto seco poderá contemplar empresas de diferentes segmentos.

(Atualizada às 13:31h)

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