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MT: agronegócio perde até R$3 bilhões sem BR-163 asfaltada

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Diferentes segmentos da economia mato-grossense aguardam a conclusão de uma das mais importantes obras federais no Estado: a BR-163, trecho Guarantã do Norte-Santarém (cerca de 900 km), estimado em R$1,5 bilhão. Até 2010 aproximadamente 70% da pavimentação devem ser concluídos, segundo estimativa do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, Rui Prado, a execução influenciará diretamente no agronegócio mato-grossense e brasileiro. No entanto, ele aponta para uma realidade já enunciada. “O Brasil está perdendo dinheiro [pelo não término da obra], uma vez que, se tivesse asfaltada, teríamos condições de poupar, por exemplo, no frete. A hora que sairmos no Porto de Santarém, economizaremos para o hemisfério Norte 8 mil milhas marítimas, o que é muito significativo”, declarou, ao Só Notícias.

Rui Prado salienta ainda que a pavimentação da BR-163 influenciará diretamente na captação de renda pelo produtor, revertendo o quadro de endividamento. “Com a rodovia, permaneceriam aqui no Mato Grosso”, descreve. As estimativas da Famato apontam para um volume considerável de perdas geradas ao agronegócio, pela não conclusão da obra. “Por ano, poderíamos imaginar que somente a diferença de frete é algo em torno de R$ 2 a R$3 bilhões somente com a soja, sem falar de outros. Isto é muito significativo, uma vez que a dívida da agropecuária de Mato Grosso é em torno de R$10 bilhões”, pondera o sindicalista.

Para Prado, “em três anos com asfaltamento da rodovia não existiria mais essa dívida e o dinheiro ficaria no Estado, gerando mais renda”, encerra. Conforme a distância percorrida para escoamento da produção, agricultores poderiam economicar de um a R$ 5 por saca de soja, projeta a Famato.

(Atualizada às 10:10h)

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