sexta-feira, 20/setembro/2024
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Inadimplência no comércio de MT é de R$ 194 milhões

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Mato Grosso acumula um débito de R$ 194,302 milhões referente a inadimplência de 356,798 mil consumidores. O montante abrange compras realizadas e não pagas nos últimos cinco anos até dezembro de 2008. A cifra é devida na maioria, aos estabelecimentos do comércio varejista do Estado, mas também inclui empresas do segmento de indústria e agronegócio. Os dados são do Crediconsult, banco de dados da Federação das Associações Comerciais de Mato Grosso (Facmat), que congrega 63 associações comerciais em todo o Estado. Na comparação com as anotações registradas nos últimos cinco anos até dezembro de 2007, quando foram contabilizados 324,692 mil consumidores inadimplentes, o crescimento foi de 9,8% de um ano para outro. Em valor monetário cresceu mais, chegando a 17,8%, ante os R$ 164,925 milhões devidos no mesmo período até 2007.

Na avaliação do superintendência da Facmat, Manuel Gomes, apesar do crescimento na variação anual, os dados poderiam ser maiores não fossem os cuidados que os lojistas estão tendo para evitar o débito dos clientes. Ele explica que os comerciantes dispõem de serviços de proteção ao crédito e que a cada ano o número de consultas vem aumentando. Para se ter uma ideia, o Crediconsult contabilizou 1,141 milhão de consultas ao longo dos 12 meses de 2008, expansão de 15,2% sobre os 1,315 milhão verificadas no mesmo período do ano anterior.

Gomes considera afirma que a quantidade de consultas realizadas não reflete diretamente o aumento nas vendas, mas sim em oportunidades de crédito, de pessoas dispostas e aptas a parcelarem suas compras no comércio varejista. “Isso significa que mais pessoas estão fazendo cadastros nas lojas para comprar com cartão da loja, cheque e outras formas de pagamento”, diz ao informar que no ano passado a média de resgate, ou seja, pessoas que pagaram suas contas e foram excluídas dos bancos de dados foi de 39,03%, crescimento em relação ao índice médio de 30% de 2007.

Para evitar a inadimplência de pessoa física, o superintendente aconselha que os consumidores planejem melhor suas compras, para que não fiquem com restrições e perca a oportunidade de fazer aquisições parceladas. “Tem lojas de vestuário parcelando em até 8 vezes, grande atrativo para as pessoas”.

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