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Pesquisa deve definir preços da pauta da madeira em Mato Grosso

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O Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), inicia, em março, uma série de reuniões nas principais cidades bases do setor, para elaboração de uma pesquisa sobre a pauta da madeira, conduzida pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL). A intenção é diagnosticar a realidade econômica, comercialização de produtos, preços, entre outros aspectos e, com base em tais dados, criar parâmetros que possam nortear as discussões do assunto com o governo. O preço do cúbico da amescla, por exemplo, que há poucos meses era vendido a R$ 200 hoje é negociado, em média, a R$ 150.

As conclusões do estudo serão apresentadas à Secretaria de Fazenda do Estado e, conforme justifica o Cipem, poderão balizar a Sefaz nas futuras decisões a serem tomadas, baseadas nos melhores percentuais. O presidente Jaldes Langer explicou, ao Só Notícias, que o setor entende a necessidade para o reajuste sobre a pauta. No entanto, acrescenta a necessidade de ponderações, para evitar abusos.
Langer considera que a abertura do setor produtivo junto ao governo pode gerar resultados favoráveis. “[Discussões sobre a pauta da madeira] ocorreriam de forma mais profissional, não apenas uma negociação. Há produtos que terão que aumentar mas outros diminuírem”, declarou.

“O que queremos, com a Sefaz, é mostrar a realidade do setor”, acrescentou o presidente. Ao todo, serão oito encontros promovidos pelo Cipem, onde empresários deliberam também sobre câmara técnica florestal, resoluções do Conama, decretos, fiscalizações, entre outros, além da pesquisa pelo IEL.
São José do Rio Claro abre a programação, em 5 de março. No dia 6, industriais reúnem-se em Juara. Dia 7 em Juína, 9 em Aripuanã, 11 em Alta Floresta, 12 em Guarantã do Norte, 13 em Sinop, e 14 em Sorriso,

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