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Hidrovia Teles Pires-Tapajós: veja fases de execução

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A hidrovia será executada em fases. Só Notícias obteve, junto à Antaq, os tipos de obras requeridas para a conclusão do empreendimento, conforme detalhou o presidente da agência, Murillo Barbosa. Das proximidades de São Luís (PA) a Buburé (PA), na região das cachoeiras, o Tapajós terá navegabilidade plena atingida através da construção de um canal, onde parte do leito do rio Tapajós ao longo do canal das Cruzes será aproveitado, sendo necessário ainda, a execução de serviços de derrocamento e construção de eclusa para transposição do desnível existente nesse trecho. A possível construção de uma usina hidrelétrica na região, ao criar um lago artificial, eliminará a necessidade dos serviços de derrocamento.

De Buburé (PA) a Cachoeira Rasteira (MT) o percurso será em corrente livre, através de derrocamentos nas passagens rochosas e eventuais dragagens. Haverá ainda necessidade de implantação de balizamento em toda a hidrovia e o preparo de cartas e roteiros de navegação.

Em Mato Grosso, de Cachoeira Rasteria a Sinop a adequação do projeto inicial prolonga a hidrovia em mais 533 km. Neste trecho estão previstas a implantação de 4 aproveitamentos hidrelétricos. Assim, as intervenções serão executadas de forma integrada com o Ministério das Minas e Energia, respeitando-se o critério do uso múltiplo das águas e associado ao novo comboio-tipo proposto para navegação nesses rios.

“Ao longo da hidrovia deverão ser implantados terminais de integração multimodal para o embarque de grãos, que passarão a ser conhecidos como Plataforma de Integração Logística – PILog”, salienta Murillo Barbosa.

O diretor explica também que a inserção da hidrovia no Plano Nacional de Viação (Lei 5.917 de 10/09/1973) permite a alocação de recursos destinados a uma infra-estrutura viária integrada a planos globais de transporte que atendam, pelo menor custo, às necessidades do país.

Um dos maiores contemplados com a hidrovia será o agronegócio. As projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que somente na região agrícola de Sorriso e Sinop (região de influência da hidrovia) produzirá, em 2010, 15,6 milhões de toneladas de grãos. No Mato Grosso a safra de grãos, para o biênio 2014/2015, deverá chegar a 40 milhões de toneladas.

Leia mais:
Hidrovia no Nortão reacende otimismo econômico

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