Apenas 3,2% das prefeituras matogrossenses devem atrasar o pagamento, em parcela única, do 13º salário aos servidores públicos. Dos municípios avaliados, 43,6% disseram já ter pago e outros 53,2% devem depositar o dinheiro até o próximo dia 20 desse mês. A constatação é da Confederação Nacional dos Municípios em estudo divulgado nessa quarta-feira, em Brasília.
Segundo a pesquisa, em 74,6% das cidades o pagamento será feito em parcela única e, em duas parcelas, em 25,4%. A maioria dos servidores trabalha sob regime estatutário, isto é, 63,5%. Outros 3,2% são regidos pela CLT e 33,3% pelas duas formas, destaca o estudo. Em Mato Grosso, em 95,2% das cidades o salário do funcionalismo está em dia. Em 4,8% das cidades está atrasado.
Os gestores mato-grossenses reconheceram que o valor do 1% adicional do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) também ajudará as prefeituras a arcar com a responsabilidade. Em cento e onze municípios os prefeitos disseram que o aditivo será essencial para auxiliar no pagamento do 13º. Em apenas 15 o valor extra do FPM não influenciará.
A Confederação Nacional dos Municípios não estimou o montante financeiro que deve ser injetado na economia mediante pagamento do 13º aos servidores públicos municipais. No Estado, de maneira geral, a previsão é que sejam introduzidos R$ 1,283 bilhão levando-se em conta os diferentes setores da economia, sejam vinculados ao serviço público ou não. A estimativa é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico (Dieese), elaborada a partir dos 1,012 milhão de contribuintes no Estado.
13º no Brasil
No cenário nacional a CNM aponta que 2,8% dos municípios devem atrasar o pagamento do 13º em parcela única. Segundo a pesquisa, o pagamento será feito em parcela única em 63,3% dos Municípios e, em duas parcelas, em 36,7%. Em 95,7% dos Municípios, o salário dos mais de cinco milhões de servidores municipais do país está em dia.