quinta-feira, 19/setembro/2024
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Continua faltando cimento em MT; Sinduscon busca importação

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O presidente do Sindicato das Indústrias da Construção do Estado (Sinduscon), Cezário Siqueira Gonçalves Neto, disse hoje, ao Só Notícias, que espera estar normalizado, em uma semana, o fornecimento de cimento para empresas em diversos municípios. Um plano para que seja feita a importação do produto, de outros Estados, é a alternativa trabalhada. “Já foi feito no mês de julho e teve resultados. De Minas Gerais conseguimos importar cerca de 30 mil toneladas e fizemos um estoque regulador”, informou.

Há alguns dias, matogrossenses que estão construindo residências, empresas comerciais e empreendimentos industriais não estão encontrando cimento nas lojas e muita gente está com obra atrasada. Entre os motivos está o grande nível de consumo, falhas no cumprimento de cronograma da fábrica matogrossense. “Na semana passada, houve a quebra de um equipamento. A fábrica teve dificuldades principalmente de manter a programação de entrega mas esse equipamento já foi recomposto”, disse Cezário.

Segundo o presidente, a única fábrica de cimento, localizada em Nobres, tem capacidade de produzir até 100 mil toneladas/mês. “Com os contratos que ela tem que cumprir, disponibiliza cerca de 90 mil tonelas/mês no mercado”, disse. “Há picos de consumo maiores do que o mercado visa e, nenhuma fábrica tem condições de atender a demanda, isso é uma realidade”, destacou.

O plano, segundo o presidente, visa evitar futuros desabastecimentos do mercado, que está em desenvolvimento. “O consumo das construtoras e concreteiras, apesar de estar tendo essa aparente deficiência da fábrica, tem aumentado. Ela nos informa que, nestes primeiros cinco dias de outubro, teve incremento de atendimento em 7% em relação a primeira semana de setembro”, acrescentou.

Segundo o presidente, o plano poderá ser aplicado para os próximos dois anos, enquanto duas outras fábricas se instalarão no Estado. “Teremos uma no caminho entre Jangada e Tangará e, outra do grupo Votorantin em Rosário Oeste até 2012”, disse. “A realidade é de plana expansão. Para as construtoras,  a recomendação é alongar os cronogramas e fazer um plano de consumo melhor para pedir com antecedência”, finalizou. 

Não foi confirmado o aumento no percentual da demanda na construção civil porém, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) destacam o crescimento com base na contratação de mais pedreiros, serventes e demais profissionais. De janeiro a agosto, a construção civil foi um dos principais setores da economia que se desenvolveram em Mato Grosso, gerando 4,8 mil novos empregos.

Em várias lojas, a falta do produto resultou na elevação dos preços. Em Sinop, a média é de R$ 25 a saca.

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