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Vendas de materiais de construção em MT devem ser 15% maiores

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As vendas de materiais para construção devem fechar o ano 15% superiores às de 2009, segundo estimativa da Associação dos Comerciantes de Materiais para Construção de Mato Grosso (Acomac). A expectativa do Estado segue a tendência do país, que ao longo do ano acumula alta de 16% nas vendas e pretende chegar em dezembro com 15% a mais. O presidente da Acomac, Antônio Zompero, diz que mês a mês a média de crescimento está na casa dos 10%, mas que as vendas de final de ano devem incrementar os índices.

Segundo ele, o trabalhador aproveita o décimo terceiro salário para fazer pequenas reformas e isso influencia na comercialização dos produtos em geral. "Os trabalhadores aproveitam o rendimento extra para pintar, fazer alguma ampliação, reparo, e estamos apostamos nisso para aumentar o rendimento". O aquecimento no mercado da construção fez com que o empresário Gerson Guimarães investisse na abertura de uma loja. Como já conhecia o segmento de experiências anteriores, ele abriu uma loja de materiais para construção e, um mês depois da inauguração, diz que desempenho acompanha a previsão.

"A procura está dentro do esperado. Este é um mercado aquecido e em dois anos devemos ter o retorno do investimento". A loja do empresário foi aberta em um lugar estratégico, próximo a alguns condomínios residenciais. Aliás, é justamente para a reforma de uma casa em um condomínio que o professor Maurides Júnior contratou crédito da Caixa Econômica para fazer algumas adequações, como acabamento e muro. "O banco liberou R$ 12 mil, suficiente para construir o muro, fazer o contrapiso, colocar piso, e outros detalhes". Júnior vai pagar o financiamento em 3 anos e as prestações não deverão superar R$ 300 mensais.

A proprietária da Bigolin, Lucimar Trindade Bingolin, diz que o movimento no segmento, apesar de maior do que ano passado, está aquém do projetado para 2010. De acordo com a empresária, o crescimento nas vendas, em parte, é fruto das obras de grandes construtoras e vias públicas e não remete à realidade do varejo. "No comércio é diferente. Estamos crescendo, mas menos do que o divulgado. A nossa expectativa era de um aumento de 20% nas vendas, o que foi reduzido para 9%".

 

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