Com um público recorde e provando o potencial do agronegócio da Região Sul de Mato Grosso, a Exposul de Rondonópolis fechou sua programação com um volume de negócios da ordem da R$ 63,7 milhões, surpreendendo a Comissão Organizadora, que trabalhava com números bem mais modestos. O aumento de 28,8% em comparação aos 49,5 milhões de 2009, de acordo com Paulo Eduardo Beer, presidente do Sindicato Rural, reflete a situação positiva por que passa a agropecuária do Centro-Oeste brasileiro. Desse volume de comercialização, 59,2 milhões foram realizados pela Feira Nacional de Máquinas e Tecnologia Agropecuária, que reuniu no Parque de Exposições de Rondonópolis, 63 das mais importantes indústrias nacionais ligadas a produção rural, representadas por suas concessionárias no estado.
A linha de leilões, integrada por 10 remates de elite e corte, envolvendo as raças Nelore, Braford e Senepol, que em 2009 comercializara 6 milhões de reais, foi o único segmento que teve uma performance aquém da previsão da Comissão Organizadora, vendendo sob o martelo apenas 3,5 milhões, para 465 animais PO e 995 de corte. Segundo Paulo Beer, presidente da Comissão, isso se deve a ausência n"este ano, de dois dos mais tradicionais leilões de corte (Nelobaio), que no ano passado colocaram em pista mais de 2 mil animais de base racial nelore. O motivo, de acordo com Beer, é o momento de estagnação do mercado de animais de corte e cruzamento industrial.
O segmento de comércio direto ou público e serviços, foi responsável por R$ 1,1 milhão, reunindo restaurantes, lojas e selarias, lanchonetes e empresas prestadoras de serviços instaladas no Parque de Exposição de Rondonópolis.
A Exposul, além de uma das mais importantes feiras setoriais de negócios do Brasil, mostrou-se também um mix de eventos ligados a difusão de tecnologia com foco no pequeno e médio produtor e, entretenimento.