Empresários do setor madeireiro de Marcelândia (210 km de Sinop) que perderam, há uma semana, seus patrimônios no incêndio que destruiu 17 empresas totalmente, 10 parcialmente (cerca de 100 casas) além de máquinas, veículos e animais, continuam buscando “socorro financeiro” para comprarem maquinários, fazerem barracões e retornarem as atividades. O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso (Sindusmad), José Eduardo Pinto, disse que está sendo procurada uma saída para auxiliar os empresários que tiveram prejuízos superior a R$ 15 milhões.
José Eduardo disse, ao Só Notícias, que não conseguiu junto aos bancos uma linha de crédito que fosse específica para casos emergenciais, que pudesse ser paga a longo prazo e com juros mais acessíveis. “Não conseguimos linhas de créditos que tivessem juros mais baixos, mas estamos tentando auxílio do governo do Estado”, disse o presidente.
Determinadas linhas de financiamentos tem juros que variam de 1 a 3%, mas os empresários precisariam de financimaneto com taxas de até 1%, iguais ao FCO (Financimaneto do Centro-Oeste). Porém, a “barreira” do FCO é que o beneficiário deve apresentar garantia e, como os empresários tinham nas madeireiras seus principais patrimônios, não devem ter acesso a esta modalidade. Por isso estão buscando meios junto ao governo para que haja um subsídio nos financiamentos.
Eduardo também busca apoio do presidente do Sistema Fiemt (Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso), Jandir Milan, para reforçar a busca por soluções e viabilizar financiamentos o mais rápido possível. Conforme Só Notícias já infromou, o setor madeireiro é a base da economia de Marcelândia, e responsável por quase 50% da economia do município, que tem 14 mil habitantes.
A Sema informou que busca agilizar análise dos planos de manejo para os donos de madeireiras atingidas conseguirem extrair matéria prima após reconstruírem suas madeireiras.
(Atualizada às 17:28h)