O reforço de 20 mil sacas de cimento diários enviados a Mato Grosso por uma fábrica em Minas Gerais já influenciou no preço do produto para o consumidor. Segundo o presidente da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Mato Grosso (Acomac-MT), Antônio Zompero, o valor cobrado pela saca de cimento apresentou queda de 11% nesta semana, em relação as anteriores. De acordo com ele, na capital produto está custando em média R$ 24, ante a R$ 27 registrados na semana antecedente à distribuição da remessa adicional. Ainda assim, o produto está custando mais do que o preço praticado há cerca de 2 meses, quando estava sendo ofertado por R$ 18. Ele explica que o incremento de R$ 1,59 no preço de cada saca, referente ao custo do frete de Minas Gerais até Mato Grosso, não irá provocar grande diferença no valor cobrado do consumidor.
Em Sinop, onde o setor da construção civil também está aquecido (e responsável por liderar a geração de empregos mês passado), algumas lojas chegaram a ficar sem cimento por algumas semanas e o preço disparou. Em média, passou de R$ 18 para R$ 23,90 praticados hoje.
Os revendedores dizem que o volume que chega às lojas é pouco para atender toda a clientela. O gerente de vendas de uma empresa em Cuiabá, Gelson Damiani, ressalta também que o preço apresentou uma pequena variação, de R$ 22 para R$ 21 a saca. Ele conta que, por enquanto, o mercado está estável, mas que deverá aquecer até o fim do ano.
O volume foi acordado entre a indústria, Acomac-MT e com o Sindicato da Indústria da Construção no Estado (Sinduscon-MT), em reunião no início deste mês.