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Roubos a caixas eletrônicos representa prejuízo de mais de R$ 2 milhões em MT

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Os assaltos a caixas eletrônicos renderam um prejuízo de aproximadamente R$ 2,934 milhões em Mato Grosso somente este ano. O valor é estimado a partir do cálculo médio da cifra roubada e informada pelos bancos junto Polícia Judiciária Civil. Das 34 ocorrências registradas no primeiro semestre deste ano no Estado, 30 foram consumadas.

Destas, 8 tiveram os prejuízos declarados pelas instituições. A média entre esses 8 roubos é de R$ 97,825 mil chegando a um total de R$ 782,600 mil. Se esse valor médio for aplicado ao total de eventos, o valor atinge quase R$ 3 milhões. A polícia, porém, estima que o valor médio dos assaltos seja de R$ 50 mil, o que resultaria em um rombo de R$ 1,5 milhão entre janeiro e junho.

Bancos consultados pela reportagem não confirmam se empresas de seguros estariam arcando ou não com o prejuízo. O delegado da Gerência de Repressão a Sequestro e Investigações Especiais, Luciano Inácio da Silva, diz que apenas os bancos registram queixas nas delegacias, o que leva a crer que não haja prejuízos a outras empresas. “Nunca uma seguradora veio registrar ocorrência, além disso, muitas dessas empresas pertencem aos bancos, o que leva a crer que eles não se autosegurariam”, disse Silva.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirma que a contratação de empresas de seguros depende a política adotada por cada instituição e de como a mesma avalia a negociação, visto que elas podem ser muito caras. Quanto ao destino do dinheiro, investigações da Polícia apontam que ele circula no mercado local, no pagamento de contas, compra de veículos e até gastos em danceterias, como explica Luciano Inácio. “Os criminosos são pessoas que vivem do crime e por isso usam o dinheiro para o pagamento de contas, compras. Alguns são frequentadores assíduos de casas noturnas, onde gastam grandes quantias”.

Fiscalizar o dinheiro é uma tarefa quase impossível. O delegado diz que todas as notas são numeradas, mas que devido ao volume não tem como fazer o controle da circulação das mesma. No fim do ano passado, a Operação Frente Fria, que desarticulou uma quadrilha que praticava este tipo de assaltos, detectou o investimento do dinheiro roubado de caixas automáticos no financiamento de outros crimes, como tráfico de drogas e de armas. Mas Luciano Inácio diz que estas investidas ocorrem quando o resultado do assalto é muito grande e sobra dinheiro para outras operações criminosas.

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