sábado, 21/setembro/2024
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Nova Mutum: avicultores esperam apoio de agente financiador

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Os avicultores de Nova Mutum, que fazem parte da Associação dos Integrados da Perdigão, esperam que o agente financiador do projeto, no caso um banco, posicione-se com relação ao reajuste da tabela dos custos de produção. A decisão de buscar o aliado e cobrar o cumprimento do termo de compromisso firmado entre empresa, integrados e instituição financeira, foi tomada em assembléia, ontem à noite.

Em nota à imprensa, a associação informou que ficou decidido, por unanimidade, que será feito comunicado ao banco, detalhando os resultados das performances, mostrando que as atividades de produção de frangos no município tornaram-se inviáveis. "Hoje, a indústria considera que o custo de produção por frango é de apenas R$0,18, quando na verdade ele está na casa dos R$ 0,30", explicou Jean Gabrin, presidente da associação.

De acordo com Garbin, o contrato de parceria e o termo de compromisso firmado entre empresa, banco e avicultor, diz que o projeto precisa mostrar-se economicamente viável para todos os envolvidos. "Hoje, não é isso que acontece. Caso os custos de produção não sejam cobertos, conforme o acordado, os avicultores não terão condições de pagar o financiamento da construção dos núcleos ao banco", disse.

Em reunião com os avicultores, na semana passada, a BRF Brasil Foods propôs um reajuste de 6,3 % na tabela de custo, mas o índice não foi aceito pela associação. "Precisamos atingir a margem de lucro mínima, que é de 3.25% ao ano sobre o projeto. Com o proposto, teríamos coberto apenas os custos com o gás", explicou Jean. Fazem também parte da relação de custos: energia elétrica, funcionários, lenha, papel para as pinteiras, manutenções, entre outros.

Conforme Só Notícias já informou, no projeto de avicultura de Nova Mutum, o custo da criação dos frangos cabe à indústria, enquanto os integrados ficam responsáveis em disponibilizar a estrutura, com a proposta da margem de viabilidade que compense o investimento. A AIP conta com 89 associados, que administram juntos 170 núcleos aviários. Em números, são 680 barracões, que juntos giram cerca de 12,2 milhões de frangos por lote (em média 60 dias).

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