As negociações salariais entre os sindicatos das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado -Sindusmad- e dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário -Siticom – continuam e, até o momento, nenhum acordo foi firmado. A categoria patronal enviou, recentemente, a contraproposta de 6%, que não foi aceita pelos trabalhadores. “A contraproposta de reajuste foi somente de 6% e manter os pisos iguais. Não adianta. Para nós não casa. Encaminhamos a resposta pedindo reunião com o sindicato. Vamos aguardar a assembleia deles e nos reunir”, afirmou, ao Só Notícias, o presidente do Siticom, Eder Pessine. “Já temos os máximos e mínimos que podemos negociar”, acrescentou.
A categoria trabalhista reivindica o reajuste de 17% e outras cláusulas como prêmios por assiduidade, participação de resultados e outros relacionados a férias. “São questões que tentamos contemplar várias empresas que estão muito preocupados com as faltas dos funcionários”, explicou.
A contraproposta deverá demorar mais alguns dias para ser feita pelos patronais, já que a assembleia entre os empresários deverá ser realizada no dia 22, segundo assessoria do sindicato. O presidente do Sindusmad, José Eduardo Pinto, havia manifestado, anteriormente, que o percentual pedido é inviável.
No ano passado, conforme Só Notícias informou, o reajuste firmado foi de 7%, definindo os pisos salariais da seguinte maneira nível 1: R$ 506,40; nível 2: R$ 560; nível 3: R$ 600; nível 4: R$ 616. O percentual foi o mesmo trabalhado em 2008.
Além de reajuste para os servidores das madeireiras, o Siticom negocia ainda o reajuste para os funcionários da construção civil e cerâmicas nas cidades de Sinop, Itaúba e Cláudia. Ao todo, são aproximadamente 5 mil trabalhadores a serem beneficiados.