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Quase 1 milhão de animais devem ser vacinados na regional de Alta Floresta

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As mais de 972 mil cabeças de gado que fazem parte da Superintendência Regional do Indea de Alta Floresta, estão sendo vacinadas contra a febre aftosa. A campanha começou no dia 1° de maio e abrange o rebanho com até 24 meses. São seis cidades que integram a unidade, Apiacás, Carlinda, Nova Monte Verde, Paranaíta e Nova Bandeirantes, esta última, com maior distância de Alta Floresta, cerca de 220 km.

Conforme o chefe da regional do órgão, Alessandro Aquino Costa, a maior parte do gado se concentra em Alta Floresta – cerca de 324 mil 849 cabeças com até 2 anos. “Se for avaliado o número de cabeças com o rebanho total – 808 mil com mais de 24 meses- em relação a idade, chegamos a um número bem maior do gado novo. Isso demonstra que o pecuarista não deixa muito tempo o boi no pasto, assim que atinge um peso de mercado, acaba comercializando”, disse. No município, funcionam tês frigoríficos, dois com inspeção estadual e um federal, com demanda de cerca de 1.200 cabeças abatidas diariamente.

Ele relatou ao Só Notícias, que a maior dificuldade na campanha não é a vacinação. Com a seca, as mangueiras e currais estão secos e o manejo fica fácil. O problema, segundo ele, está na comunicação da vacinação pelo pecuarista, junto ao órgão. “Geralmente, o pessoal deixa para fazer a comunicação quase no final do mês e isso nos atrapalha já que muitos funcionários têm que atender o gado que está no parque, durante a Expoalta”, complementou.

Na campanha do ano passado, 99,7% do gado da Regional de Alta Floresta foi vacinado, chegando a 1 milhão e 420 mil cabeças. Muitos pecuaristas aproveitam a primeira etapa contra a aftosa para imunizar o gado contra outras doenças, como é o caso da brucelose (fêmeas), e aplicação de vermifugos e carbúnculo (animais de 4 meses em diante).

Em 2009 Mato Grosso passou a realizar apenas duas etapas de vacinação: em maio para animais de 0 a 24 meses e em novembro para animais de todas as idades. A etapa que era realizada em fevereiro foi eliminada, sendo mantida apenas nos municípios localizados na faixa de fronteira com a Bolívia.

 

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