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Pecuaristas começam a vacinação do gado contra aftosa em Mato Grosso

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Produtores de Mato Grosso iniciam neste sábado (1º) a vacinação contra a febre aftosa no rebanho bovino com idades entre zero a 24 meses. A expectativa é que 11 milhões de cabeças sejam imunizadas. O volume representa 40% de todo o rebanho matogrossense, estimado em 27 milhões de animais. O estado, que há 14 anos não registra focos da doença, espera para os próximos anos ser reconhecido como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Santa Catarina é o único estado brasileiro que se encaixa nesta condição.

O lançamento da primeira campanha deste o ano foi realizada nesta sexta-feira (30), na Fazenda MGM 4, localizada na Estrada da Guia. Na ocasião o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, destacou a importância dos produtores continuarem fazendo a sua parte, que é de vacinar o rebanho e comunicar a ação nas agências de defesa agropecuária do Estado. Além disso, ele lembrou o crescimento nas exportações de carne bovina. “A expansão nesse mercado é interessante para a economia mato-grossense”. Na campanha de vacinação realizada em maio de 2009 o Estado alcançou o maior índice da história com cobertura de 99,72%.

Segundo o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, os pecuaristas continuam empenhados para manter o Estado livre da febre aftosa. De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, a expectativa é que o Estado alcance esse título em curto prazo. Ele destaca que as discussões já foram iniciadas. “O setor já está considerando a situação do Estado enfrentar a doença sem precisar vacinar o rebanho”.

O presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea/MT), Valney Souza Corrêa, afirma que ainda neste mês as entidades representativas junto com o governo irão se reunir, em Minas Gerais, para discutir os primeiros passos para que Mato Grosso não precise mais vacinar o seu rebanho e seja considerado livre da aftosa. Mas, ele ressalta que até lá, o Estado deve manter os patamares atuais, com todos os animais imunizados. De acordo com Corrêa, o primeiro passo foi cancelar a vacinação da etapa de fevereiro.

Atualmente, além da campanha de maio, em que o gado de até 24 meses é imunizado, é também realizado a vacinação em todo o rebanho na etapa de novembro.

 

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