As vendas de material de construção em Mato Grosso cresceram 10% em fevereiro deste ano na comparação com igual mês do ano passado. Sobre o primeiro mês de 2010, a alta foi de 5%. Os números sobre a movimentação nas lojas do setor foram divulgados nesta segunda-feira pela Associação dos Comerciantes de Material de Construção do Estado (Acomac-MT), cujo resultado é similar ao obtido no país. No território estadual, a comercialização foi puxada especialmente, pelos consumidores chamados de "formiguinhas", que não deixaram de comprar, mesmo no período chuvoso.
O presidente da Acomac-MT, Antônio Guerino Zompero, afirma que não existe um produto que tenha sido vendido mais que o outro no primeiro bimestre. Entre os itens vendidos estão desde material básico como cimento, areia, cascalho, telhas e tijolos até os de acabamento, que têm um custo mais elevado. "Projetamos um crescimento de até 18% para este ano em relação ao ano passado", anuncia o presidente ao explicar que entre os fatores para a performance positiva no setor está a concessão de crédito. O parcelamento e os financiamentos, especialmente pela Caixa Econômica Federal (CEF) têm ajudado na conquista de números positivos.
Quem também confirma a expansão nos negócios é o empresário Wenceslau de Souza Júnior. Ele prefere não citar os percentuais de crescimento obtidos em janeiro e fevereiro mas adianta que para este ano pretende crescer até 20% a mais que 2009. "Obras da Copa do Mundo do setor privado e do público vão movimentar o setor, que tende a registrar números bem positivos", afirma Júnior ao lembrar que no primeiro bimestre do ano passado os empresários estavam temerosos quanto ao desdobramento da crise financeira internacional, que reprimiu as vendas.
No Brasil – Dados da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) apontam que as vendas de material no varejo tiveram incremento de 12% em fevereiro. O volume negociado no segundo mês deste ano também superou em 4,9% o de janeiro. No ano passado, o setor cresceu 4,2%, com um faturamento de R$ 45,040 bilhões. Para este ano, a projeção é de um crescimento acima de 10% nas vendas. Entre os fatores que vão colaborar para este resultado estão a confiança do consumidor e a disposição de recursos no mercado.