sexta-feira, 20/setembro/2024
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ZPE será instalada com atraso em Sorriso, diz secretário

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A implantação de uma Zona de Processamento de Exportações – ZPE- em Sorriso, município campeão brasileiro em produção de soja, e um dso maiores exportadores de grãos do país ocorrerá com alguns anos de atraso. A avaliação é do secretário municipal de Indústria e Comércio, Claudio Zancanaro. Ele acredita que, até serem concluídos os trâmites burocráticos no Senado, onde Comissão de Desenvolvimento Regional aprovou a criação, Sorriso ainda vai esperar mais de um ano para ter a zona em funcionamento. “Se sair será um grande negócio para as indústrias exportadoras. A demora nos deixa apreensivos porque a região precisa destes incentivos para continuar exportando e industrializando matéria prima”, disse Zancanaro, ao Só Notícias. “A ZPE chegará atrasada”, acrescentou.

As ZPEs são distritos industriais incentivados onde as empresas operam com redução ou suspensão de impostos, contribuições federais e liberdade cambial (podem manter no exterior 100% das divisas obtidas nas exportações), com a condição de destinarem pelo menos 80% de sua produção de bens e serviços ao mercado externo. As de Alta Floresta e Sinop já foram aprovadas, em anos anteriores, mas ainda não fora implantadas

“Precisamos trabalhar para sair do papel. A prefeitura vai se mobilizar para que, tão logo o Senado conclua os trâmites, possamos gestionar no Ministério da Indústria e Comércio para que a ZPE seja colocada em funcionamento. Aliás, ela será benéfica para as indústrias de toda a regiao Norte, não apenas no nosso município”, disse. “Sem dúvida é uma decisão política e temos que trabalhar com todas as forças para viablizar esta zona de exportações”, concluiu.

Conforme Só Notícias já informou, Sorriso exportou -ano passado- produtos que resultaram em US$ 445,7 milhões, com crescimento de 59% frente a 2008. O agronegócio continua como principal incentivador da balança comercial. Tratando-se dos produtos mais vendidos o destaque é a soja (com US$ 329,7 milhões vendidos) seguida pelo milho (US$ 112 milhões).

 

 

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