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Petrobrás pode comprar termelétrica e MT Gás

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A Petrobras deve comprar a Empresa Pantanal Energia (EPE), dona da Usina Termelétrica de Cuiabá, além da MTGás, empresa pública que pertence ao governo do Estado, caso se concretize proposta apresentada pela senadora Serys Marly (PT/MT) ao governador Blairo Maggi. A transação já recebeu aval do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, e do representante da empresa controlada pela Shell e AEI, Fábio Garcia, que sinalizou positivamente quanto a um pedido do governador sobre um documento expressando o interesse em abrir negociações para a venda da Usina à Petrobrás.

"É uma proposta ainda embrionária, mas que vem sendo apontada por todos os setores envolvidos como a solução para o impasse no fornecimento do gás natural veicular (GNV) e gás para a geração de mais de 400 megawatts de energia", disse a senadora petista ao sair do Palácio Petrobras. A EPE alega que não compensa financeiramente trazer gás apenas para o abastecimento de veículos e que o ideal seria parte para a frota e outra para a geração de energia elétrica.

Para Serys, se for possível se construir um entendimento com os proprietários da usina EPE, os impasses estariam solucionados e a Petrobras poderia tocar a geração de energia e a distribuição do GNV, que já está em falta em veículos há quase dois meses. "O ministro Edison Lobão gostou da proposta, o mesmo acontecendo com o governador Blairo Maggi", disse a Senadora.

A Usina Mário Covas (termelétrica de Cuiabá) administrada pela EPE está desde 1º de setembro de 2007 está sem produzir energia por causa da não remessa de gás pela Bolívia, que alega a diminuição na produção do gás natural e a prioridade no fornecimento para a Argentina e para a própria Petrobras, que prefere abastecer outros grandes centros do país como São Paulo. No início de dezembro de 2009, também foi cortado o fornecimento do GNV que abastece veículos com o gás natural, o que foi retomado em caráter precário por vários meses. "Teríamos com a aquisição da Usina Mário Covas uma solução definitiva e até mesmo a possibilidade de retomar a produção de energia com a disponibilização do excedente no Sistema Energético Nacional", disse a senadora Serys Marly.

Ela lembra que hoje o sistema não exige mais energia, ou seja, está equilibrado, mas este é um produto que nunca é demais.

A senadora petista disse que também já começou contatos telefônicos com diretores da EPE e aguarda para breve a possibilidade de uma primeira reunião que permita se avançar no assunto e se definir parâmetros que assegurem uma solução o quanto antes para o impasse envolvendo o gás boliviano e a EPE (Usina Mário Covas) a GásOcidente e o governo do Estado de Mato Grosso.

O governador Blairo Maggi assinalou que prefere aguardar o desenrolar da proposta para então se manifestar oficialmente a respeito do assunto, mas ressaltou que se houver uma decisão prática, rápida e em definitivo ela será bem vinda para acabar com a celeuma.

 

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