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Fundo empresta R$ 1,3 bilhão em Mato Grosso

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Empresários mato-grossenses contrataram R$ 1,304 bilhão de recursos via Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) de janeiro a novembro deste ano. O montante equivale a 94% do orçamento previsto para este ano, de R$ 1,387 bilhão. Como o balanço não considera as operações realizadas no último mês do ano é possível que todos o volume financeiro para o exercício 2011 seja utilizado. O fundo pode ser contratado por empresas que atuam no setor rural e empresarial.

Segundo dados divulgados pela Superintendência do Banco do Brasil em Mato Grosso, o FCO Rural registrou o maior volume emprestado, com R$ 762,028 milhões nos primeiros 11 meses deste ano, aumento de 43,7% se comparado ao mesmo período do ano passado, quando somou R$ 530,078 milhões. Dentro deste segmento, o subsetor empresarial abocanhou a maior cifra com R$ 510,399 milhões, um incremento de 77% sobre os R$ 288,045 milhões registrados no ano passado.

Ainda segundo os dados do agente financeiro, agricultura familiar ficou com R$ 251,629 milhões este ano, ante R$ 242,043 milhões de janeiro a novembro de 2010, leve alta de 3,9%. Anderson Scorsafava, analista do BB, afirma que o desempenho do setor rural é motivado por um atendimento mais específico a este segmento, implantado pela instituição bancária este ano. De acordo com ele, as restrições que haviam antes também foram flexibilizadas, ampliando a possibilidade de contratação de crédito por parte dos produtores.
Scorsafava informa também que a linha de Crédito de Baixo Carbono (Programa ABC) também contribuiu para o desempenho positivo de 2011 e deve ter resultado ainda mais positivo no próximo ano. "O pecuarista, por exemplo, não tinha linha de crédito para aquisição de animais. Agora ele pode contratar recurso para reformar o pasto e aproveitar o dinheiro para comprar gado", diz o analista ao complementar que está sendo concluído um novo procedimento de análise de crédito do produtor, em que o banco vai classificar o porte do contratante de acordo com a renda e outros critérios. "Antes ele quase sempre caía em uma classificação de maior porte, inviabilizando a contratação de recursos por causa da capacidade de pagamento. Agora será diferente".

Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, o bom desempenho da agricultura este ano favoreceu as contratações de financiamentos não só do Banco do Brasil, mas também de outras fontes. "Os preços das commodities permaneceram em alta durante uma boa parte do ano e ajudou na remuneração do produtor. Com isso pode-se fazer mais investimentos nas propriedades", afirma ao analisar que isso ainda não resolveu o problema de endividamento e que deve ser agendada para o começo de janeiro uma audiência com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para discutir a situação das dívidas envolvendo máquinas agrícolas, que está preocupando o setor estadual.

 

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