Lucas do Rio Verde terá mais duas subestações de energia para não travar a continuidade do projeto de desenvolvimento econômico. As obras de uma delas estão em andamento (iniciaram em 2009) e devem ficar prontas em abril de 2012. A indústria de alimentos BRF está investindo R$ 25 milhões para serem gerados 33 MVA e para 2013 vai dobrar a capacidade passando apra 66 MVA.
O prefeito Marino Franz, a BRF Brasil Foods e a Eletrobras Eletronorte fecharam acordo, há poucos dias, para ser construída outra subestação, ao lado desta que está sendo feita pela indústria. Eletrobras e Eletronorte fazem parte do projeto. De acordo com o superintendente regional de engenharia da empresa, Hélio César Monti, a obra deve ser concluída até outubro do ano que vem, serão gerados 75 MVA de energia e investidos aproximadamente R$ 15 milhões.
O superintendente ressalta que o empreendimento terá capacidade suficiente para abastecer uma cidade de aproximadamente 200 mil habitantes. Além de garantir que o município não sofrerá com possíveis apagões, a disponibilidade de energia será mais um incentivo na atração de novos empreendimentos. "Quanto maior e mais confiável é a oferta de energia elétrica, maior é o interesse das grandes indústrias em se instalar no município".
O prefeito Marino Franz ressalta que a falta de disponibilidade de energia sempre foi um dos principais obstáculos para a vinda de novas indústrias de médio e grande porte. "Com essa obra, a BRF vai resolver não somente o problema de consumo de energia dela, como também vai permitir que o município continue crescendo."
A assessoria da prefeitura informa que a subestação que está sendo feita pela BRF (antiga Sadia) faz parte do acordo firmado em 2007 quando a empresa se instalou no município e obteve a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a utilização de energia da subestação da Cemat, se comprometeu em construir uma nova subestação e doá-la para operação da Eletrobras Eletronorte. A primeira etapa deve ser entregue no início do próximo ano, com a devolução dos 23 MVA cedidos pela Cemat.
De acordo com o gerente, atualmente, a empresa gera mais de 4 mil empregos diretos, no abate diário de 4.800 suínos, 275 mil aves e na industrialização de duas mil toneladas de produtos (mortadela, bacon e linguiça) por mês. "Com os investimentos e a oferta de energia necessária, a perspectiva é dobrar a capacidade de produção da unidade e o número de empregos gerados até 2015."