domingo, 22/setembro/2024
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Medidas de créditos para carros devem demorar 4 meses para surtirem efeitos

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As novas medidas do Banco Central, divulgadas na última sexta-feira (11), devem demorar de quatro a seis meses para provocarem efeitos no financiamento de veículos. A previsão é do economista da agência de varejo automotivo MSantos, Ayrton Fontes.

"Não acreditamos que a curto prazo [as novas medidas] possam provocar mudanças neste cenário, principalmente na maior flexibilização dos bancos nos critérios para aprovação de fichas cadastrais e baixa nas taxas de juros", analisa.

Alterações
As medidas do BC, entre outras coisas, alteram o fator de ponderação de risco a empréstimos e foram adotadas, primeiramente, em dezembro de 2010, com o objetivo de aperfeiçoar os instrumentos de regulação existentes, manter a estabilidade do SFN (Sistema Financeiro Nacional) e permitir a continuidade do desenvolvimento sustentável do mercado de crédito. Assim, na época, no caso de financiamento de veículos, as medidas adotadas foram as seguintes:

No final do ano passado, o fator de ponderação de risco passou de 100% para 150% na maioria das operações de crédito a pessoas físicas com prazo superior a 24 meses, o que significa que o requerimento das instituições financeiras aumentou de 11% para 16,5% do valor da operação.

O aumento incidiu sobre as operações de financiamento de veículos ou arrendamento mercantil de veículos nas seguintes situações:

* Prazo entre 24 e 36 meses: quando o valor da entrada for inferior a 20% do bem;

* Prazo entre 36 e 48 meses: quando o valor da entrada for inferior a 30% do bem;

* Prazo entre 48 e 60 meses: quando o valor da entrada for inferior a 40% do valor do bem.

Dessa forma, diz o economista, com as medidas, os juros mensais nos financiamentos de até 60 vezes sem entrada passaram a ser de até 2,8%; nos financiamentos em 60 vezes com entrada de 20% ficaram em até 2%; nos empréstimos em 60 vezes com entrada de 30%, a taxa de juros mensal ficou em até 1,7%; nos financiamentos em 60 vezes com entrada de 40%, este valor caiu para até 1,5% ao mês.

Nova alteração
Com a decisão da última sexta-feira, contudo, o BC decidiu retirar o aumento do fator de ponderação de risco para empréstimos de até 60 meses sem entrada, sendo que a limitação para financiamentos acima desse prazo foi mantida.

Dessa forma, o fator de ponderação de risco nas operações de arrendamento ou de financiamento de veículos garantidas por alienação fiduciária, com prazo de até 60 meses, voltaram aos patamares anteriores, de 75% ou 100%.

O fator de ponderação de risco de 75% equivale a 8,25% de requerimento de capital, o de 100% é igual a 11% do requerimento de capital, e o de 150%, a 16,50%, enquanto que o de 300% (aplicado em outros tipos de operações) é de 33%.

 

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