Após percorrer as BRs 163, 158 e 080, o Movimento Pró-Logística entregou ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) relatório sobre as condições das rodovias em Mato Grosso. Durante encontro também foi pleiteado o retorno dos estudos de viabilidade econômica e ambiental de duas hidrovias Teles Pires-Juruena e Arinos-Tapajós no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2).
Com relação às estradas, foi requerida a intervenção do órgão para os trechos entre as cidades de Confresa e Vila Rica na BR-158, onde as obras estão paradas e também em um percurso de 155 km entre Santana do Araguaia e Redenção (PA) que precisa de recuperação, conclusão de pontes e sinalização. De acordo com o coordenador do projeto, Edeon Vaz Ferreira, estes trechos são importantes para acesso à hidrovia Tocantins.
Na BR-180, são 184 km, entre Ribeirão Cascalheiras e Luiz Alves (GO), que faltam para completar os 350 km até Porangatu, onde a ferrovia Norte-Sul passa e poderia escoar a produção. Com relação a BR-163, o problema, segundo Edeon Vaz, está na paralisação de uma empresa e consequentemente suspensão das obras há 3 anos. "São 112 km parados e o pior é que o pouco trabalho que foi feito, se perdeu por ter sido abandonado".
Conclusão da BR-163, no início do projeto, era prevista para 2010, depois foi adiada para 2011 e atualmente o Dnit prevê que até 2013 ela seja concluída. "Problemas com empresas e entraves ambientais são os principais motivos para os atrasos".
No lançamento do PAC 2 foi prevista a elaboração dos estudos de viabilidade econômica e ambiental das hidrovias Teles Pires-Juruena e Arinos-Tapajós, porém, em decorrência de cortes de orçamento, a execução foi cancelada. Edeon Vaz reiterou o pedido para inclusão dos estudos. Movimento Pró-Logística inclui entidades como Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).