Movimento do Aeroporto Marechal Rondon totaliza 997,371 mil passageiros nos primeiros 5 meses de 2011, superando até mesmo o fluxo registrado no primeiro semestre do ano passado, que foi de 961,449 mil pessoas. Em maio foram 211,377 mil embarques e desembarques, o que representa crescimento de 24% em comparação com o mesmo mês do ano passado, quando 169,792 mil passaram pelo aeroporto.
Com relação ao mês de abril, a movimentação teve uma pequena redução de 4 mil passageiros, o que pode ser consequência do aquecimento do quarto mês devido ao feriado da Semana Santa. Estes números apontam uma média diária de 6,605 mil pessoas em trânsito no aeroporto, cerca de 1,3 mil a mais do que foi registrado em 2010 até a mesma data, quando a média era de 5,328 mil pessoas diariamente.
De acordo com o economista José Manuel Marta, o transporte aéreo pode ser usado como indicador econômico sobretudo em Mato Grosso, que está longe dos grandes centros e sua utilização é sinônimo de economia de tempo e de conforto. Segundo o professor, o que acontece atualmente é que a infraestrutura aeroportuária não acompanhou o crescimento do setor.
"O número de passageiros aéreos no Brasil dobrou nos últimos 8 anos em decorrência da melhora de renda da população e das facilidades oferecidas pelas companhias. Porém, os investimentos não acompanharam e os aeroportos precisam de reformas". Mesmo a reforma pela qual passará o Marechal Rondon não será capaz de atender a demanda, afirma o professor. Para o futuro, Manuel Marta acredita em um investimento para o setor de transporte de cargas devido a posição estratégica do Estado.
Isso é o que percebe a enfermeira Aline Rosa Polizel Bodini, 24. Ela viaja sempre e afirma que as condições do terminal de embarque são aceitáveis, porém não são boas e que é a situação do desembarque que mais incomoda. Descreve que faltam esteiras, não há segurança nem conforto.