Entidades e lideranças políticas de Sinop, Colíder, Paranaíta, Claudia, Alta Floresta, Nova Canaã e Itaúba, querem mais investimentos em Saúde, Educação e Infraestrutura. A cobrança é feita na Carta do Rio Teles Pires, visando os estimados 60 mil novos moradores advindos de várias regiões do país para trabalharem nas obras das cinco usinas hidrelétricas prevista para o Rio Teles Pires.
O documento, firmado no 1º Encontro Regional para Discussão das Usinas do Rio Teles Pires começará a ser enviado a todas a lideranças políticas do Estado e empresas detentoras das obras, a partir de amanhã. “Elas tem a concessão para explorar, 30, 35 anos e não vão fazer nada para evitar o impacto social?”.
O secretário de Meio Ambiente de Sinop, Rogério Rodrigues, disse, ao Só Notícias, que “nenhum dos municípios onde estão previstas implantações das usinas, tem estrutura para receber essas pessoas” e prevê que, se nada ser feito, “o caos será instalado”. Para ele, a atual estrutura das cidades não dará conta de toda a demanda. “Nenhuma está preparada”, reforçou. Neste início da mobilização, a intenção será frear o processo de construção da usina de Sinop, que deverá ser a central de comando operacional. O que afetará as outras quatro obras. “Até que sejam atendidos e feitos todos os investimentos necessários”.
As cinco usinas previstas ao longo do leito do rio Teles Pires são de Colíder (300 MW), Foz do Apiacás com Teles Pires (174 MW), São Manoel (764 MW) e Sinop (400 MW). O governo estadual avalia que, o valor total investido nas obras, seja de R$ 20 bilhões e com geração de 20 mil empregos diretos.