O reajuste para trabalhadores de madeiras de Alta Floresta e região voltará a ser discutido em maio entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Madeireiras (Sintaf) e o Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte (Simenorte). A data da reunião ainda não foi definida. O primeiro encontro ocorreu na última semana. A categoria dos trabalhadores pediu 12% para todos os funcionários que ganham acima do piso salarial (atualmente de R$ 580), no entanto, o sindicato patronal ofertou a contra-proposta de 6,3%, segundo o presidente do Sintaf, Antônio Carlos Silva.
Outro pedido foi a implantação do menor piso salarial no valor de R$ 750 para os trabalhadores de Alta Floresta e, de R$ 900, para Apiacás, cuja proposta não foi aceita pelo Simenorte. “Eles não aceitaram, alegaram dificuldade”, explicou ao Só Notícias. Na nova reunião, os dois sindicatos deverão finalizar o acordo para reajuste, além de outras sete cláusulas que são requeridas pelos trabalhadores para o melhoramento das atividades desempenhadas.
Ano passado, conforme Só Notícias informou, o reajuste foi de 7% para os trabalhadores que recebiam acima do piso salarial e entre 10 a 12% para quem recebia o piso integral. Com o reajuste, os salários bases, atualmente, estão da seguinte maneira: R$ 580 para auxiliar, R$ 704 para operador de máquinas e R$ 785 para operador de caldeira.
Atualmente, há cerca de 1,3 mil funcionários (registrados) em atividade entre os municípios.