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Embrapa inicia pesquisa sobre restauração de reserva legal em Sinop

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A Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop, instalou, este mês, experimento que possibilitará diferentes pesquisas sobre a restauração de reserva legal. Serão avaliadas, em área de 15 hectares, estratégias de plantio e de condução, além de inúmeras características que vão desde o desenvolvimento da floresta até a viabilidade econômica do manejo da área. A iniciativa faz parte do projeto de pesquisa “Restauração florestal de áreas degradadas como sistemas de produção em Reserva Legal na região de transição Amazônia/Cerrado e no Cerrado”, que avaliará aspectos ambientais e econômicos da restauração de reservas legais em quatro municípios de Mato Grosso (Canarana – já implantado -, Sinop, Guarantã do Norte e Campo Novo do Parecis), além de Vilhena, em Rondônia.

A Assessoria da Embrapa informou que foram feitos dez tratamentos, com quatro repetições de cada um deles. Os três primeiros utilizaram o plantio de mudas de 15 espécies nativas, sendo que um deles conta, também, com mudas de eucalipto e outro com seringueira. Dois tratamentos foram feitos com semeadura a lanço, por meio de uma muvuca de sementes nativas e de adubos verdes. Uma deles, no entanto, também receberá mudas de eucalipto.

Em outros dois tratamentos foi feita a semeadura em linha, por meio do plantio direto. Neste caso, as sementes foram separadas em grupos, de acordo com o tamanho e com as suas características e também foram utilizados adubos verdes. Em um dos tratamentos serão plantadas mudas de eucalipto.

Já os dois últimos tratamentos avaliarão a condução de regeneração natural, sendo um deles com controle de gramíneas e o outro sem qualquer interferência. Entre as espécies nativas utilizadas estão frutíferas, como caju, açaí, jenipapo e castanha-do-brasil, espécies pioneiras, como embaúba, faveira e jambo da mata, além de espécies madeireiras, como louro, jatobá, itaúba, amescla, ipê amarelo, champanhe (cumaru). guanandi e mirindiba.

O biólogo e pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril, Ingo Isernhagen, explica que o eucalipto e a seringueira foram utilizados em alguns tratamentos devido ao seu valor comercial mais conhecido, seja para produção de lenha e madeira de serraria, no caso do eucalipto, ou para a extração do látex, no caso da seringueira.

Não foi previsto quando serão conhecidos os primeiros resultados da pesquisa.

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